terça-feira, 13 de novembro de 2012

Relacionamentos & Sexualidade



Por Luiz Mauro Coelho

Nos relacionamentos humanos busca-se harmonizar vários encontros de amor, amizade, sexo, entretenimento, equilíbrio e, cada um busca a sua maneira.

Quando se pensa em fazer sexo, há uma redução do campo de atuação, ou seja, ocorre o que denominamos de genitalizacão, as pessoas focam somente o que os órgãos genitais podem realizar, esquecendo-se do que o coração e a emoção pode criar, imaginar, fantasiar...e tornar o encontro sexual realmente prazeroso.

Cada um de nós tem objetivos diversos a serem alcançados nos relacionamentos, e um dos pilares desta diversidade é a diferença no comportamento masculino e feminino, do ponto de vista afetivo/sexual.

Em geral o que toda Mulher quer é fantasia: 

Um amante maravilhoso;

Um amigo para todas as horas;

Um Pai protetor;

E tudo num Homem só.

Por sua vez o que todo Homem quer e deseja: 

Uma amante maravilhosa;

Uma amiga para todas as horas;

Uma Mãe protetora;

E tudo numa Mulher só.

Para nossa (in)felicidade nem sempre alcançamos nossos desejos, dado a nossa infinita singularidade, a qual nos torna únicos na Historia, e talvez por isso somos seres gregários, necessitamos uns dos outros e assim, nos completamos. Para isto, se requer dedicação MÚTUA, muito amor e criatividade em doses bastante exageradas.

Às vezes não conseguimos esta completude e em geral sentimos enorme dificuldade em COMUNICAR nossos sentimentos para nossa parceria, com medo do que outro pode pensar medo de sermos humilhados, medo de sermos livres e aprendermos como amar e relacionar sexualmente com o outro. Quando esta situação se instala no casal, o distanciamento inicia o seu trabalho, transformando a vida relacional num inferno, levando cada individuo a culpar-se em primeira instância e depois o outro e como, de novo, a dificuldade na COMUNICAÇÃO predomina, pode surgir ou parecer visível as disfunções sexuais, tanto masculinas quanto femininas. Esta situação não precisa inexoravelmente seguir este rumo, nós podemos interferir, procurar ajuda na parceria e com profissionais que lidam com as dificuldades na sexualidade. Refletindo um pouco no texto abaixo, talvez possamos encontrar respostas para as dificuldades de relacionamento das parcerias, principalmente as sexuais;

Como Rubens Alves nos ensina: O bicho-de-pé’(Tunga penetrans) merece sobreviver por suas múltiplas utilidades, entre elas, o seu uso didático, utilíssimo em aulas de educação sexual. A jovem, com medo da noite de núpcias, perguntou a mãe se doía muito. Ao que a mãe respondeu: “É feito bicho-de-pé’. Dói um pouquinho, mas depois a gente não quer parar de se esfregar...”.

Algumas dicas:

.Criatividade – as preliminares nos aquece e aproxima, tornando possível a entrega;

.Comunicação – informação sobre como cada um gosta de ser estimulado sexualmente e em quais pontos;

.Medicamentos – confira quais medicamentos ambos usam e se elas interferem no seu desempenho sexual;

.Retarde o orgasmo – durante a relação sexual, chegue próximo ao clímax e depois deixe a excitação diminuir um pouco e recomece. Repita algumas vezes, e’ muito relaxante...;

.Procure ajuda – o mais rápido possível;

Enfim, “O amor nasce, vive e morre pelo poder – delicado – da imagem poética que o amante vê no rosto da amada. O amor prefere a luz das velas. Talvez porque seja isso tudo que desejamos da pessoa amada: que ela seja uma luz suave que nos ajude a suportar o terror da noite” (Rubens Alves).

terça-feira, 6 de novembro de 2012

TERAPIA SEXUAL

O psicoterapeuta sexual cuida dos problemas que envolvem o casal, o relacionamento conjugal e amoroso, as dificuldades emocionais associadas à sexualidade (parafilias, abuso sexual, depressão, ansiedade), as dificuldades comportamentais (falta de educação na infância para a sexualidade, falta de conhecimento ou de técnicas sexuais) e as disfunções sexuais de causa psicológica ou emocional. Já a medicina sexual auxilia o tratamento com as abordagens orgânicas, cuidando de cirurgias, tratamento médicos e hormonais. 

Além disso, o tratamento também é indicado nos casos de parafilias ou desvios sexuais, quando o indivíduo se excita somente com objetos ou situações que escapam às normas socialmente aceitas, como o fetichismo, o masoquismo e a pedofilia. A terapia sexual ainda trata do transtorno de identidade de gênero, quando o homem ou a mulher apresentam dificuldades em lidar com o sexo biologicamente estabelecido. 


De acordo com Oswaldo M. Rodrigues Jr, diretor e psicoterapeuta do Instituto Paulista de Sexualidade, ex-presidente da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana) e autor de 17 livros sobre sexualidade, entre as principais queixas levadas ao consultório pelos homens estão a disfunção erétil, seguida da inibição do desejo sexual e da ejaculação precoce. Já as mulheres reclamam da inibição do desejo sexual, dificuldades em obter orgasmos (anorgasmia) e vaginismo. 


A terapia sexual também pode auxiliar o casal com dificuldades em seu relacionamento, tratando da inadequação sexual, como as diferenças de necessidades sexuais, formas e freqüências do ato sexual, e da expressão da sexualidade entre os cônjuges. 



Guia da semana