terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Dica de saúde: Faça o 'check up' anualmente e previna doenças!



Aproveite a chegada de 2014 cuidando da sua saúde. O início do ano é uma excelente oportunidade para que você procure um médico e evite problemas no futuros.
A realização periódica de um check-up é essencial para quem pretende manter a saúde em dia, já que a descoberta precoce de certas doenças é um importante passo no processo da cura. A denominação check-up é uma palavra de origem inglesa que significa controle e indica a realização de exames médicos regulares, uma ferramenta essencial para a manutenção da saúde.

Mesmo diante dos inúmeros benefícios deste procedimento, muitas pessoas só procuram auxílio médico quando já estão seriamente doentes, pois a atitude de comparecer com frequência ao médico não faz parte da cultura dos brasileiros, principalmente quando se fala do sexo masculino.

Homens e mulheres com idades entre 45 e 55 anos são aconselhados a realizar um check-up pelo menos uma vez ao ano, assim permanecem cientes do que está acontecendo com o seu organismo. A avaliação anual é importante para diagnosticar possíveis patologias em sua fase inicial, que podem ser tratadas da melhor maneira ou mesmo ser evitadas.
Dentre os exames do check-up estão: hemograma, creatinina, glicemia, colesterol total e fração, triglicérides, ácido úrico, urina rotina, fezes (parasitológico), parte renal, eletrocardiograma, ergométrico, raios-x do tórax, entre outros. E com relação à saúde do homem, o Antígeno Prostático Específico (PSA) e exame do toque retal.

Estes exames oferecem informações sobre a função do fígado, dos rins, presença ou não de parasita e vírus no organismo, assim como condições do sangue ao nível das plaquetas, açúcar e ferro entre outros dados que o médico poderá interpretar melhor de acordo com a queixa apresentada pelo paciente, caso ela exista.

Inúmeras patologias podem ser detectadas precocemente através do check-up preventivo. Outras tantas, crônicas e incuráveis, podem ter seu curso alterado de forma a proporcionar uma adequada qualidade de vida aos pacientes, que assim podem controlar melhor as manifestações dos males e evitar o surgimento de complicações futuras. Portanto, é de extrema importância realizar a avaliação com periodicidade adequada.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Reposição hormonal também é indicada para homens


Os problemas de saúde que surgem com o passar dos anos, como a redução dos hormônios, não é exclusividade das mulheres. A popularmente conhecida “andropausa” – na verdade um termo incorreto, faz analogia a menopausa – afeta os homens a partir dos 40 anos e é denominada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou Hipogonadismo Senil. Os sintomas, segundo o urologista Luiz Mauro Coelho Nascimento, vão desde a diminuição do desejo sexual a piora da qualidade das ereções, e assim como nas mulheres, pode causar depressão, osteoporose , alteração de humor e insônia.
No Brasil, segundo o especialista, não existem dados estatísticos confiáveis sobre a incidência da DAEM, mas nos Estados Unidos estima-se que de 2 a 4 milhões de  homens apresentem o problema e pequena parcela deles recebe tratamento. Para o médico, mesmo a queda dos hormônios masculinos sendo lenta e progressiva em relação às mulheres, o crescente aumento da expectativa de vida fará com que a “andropausa” chegue a todos os homens em idade mais ou menos avançada. “Nos últimos anos o interesse em estudos envolvendo o homem idoso aumentaram significativamente, trazendo uma relação muito forte entre hormônios masculinos e função sexual, osteoporose, depressão e qualidade de vida”, disse o especialista.
A redução da testosterona pode ainda estar associada a algumas doenças como obesidade, estresse, diabetes, Aids, alcoolismo e insuficiência renal, hepática e respiratória. Para o diagnóstico em pacientes com suspeita de hipogonadismo senil, recomenda-se procurar um especialista e fazer uma avaliação laboratorial, com a dosagem da testosterona biodisponível. “Se diagnostica a DAEM, poderá ser realizada a reposição hormonal. O tratamento é contra-indicado para pacientes com de câncer de próstata ou mama, obstrução urinária grave e apnéia do sono”, afirmou Luiz Mauro. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mulheres estão mais propícias a sofrer infecção urinária


Infecção urinária é a infecção bacteriana mais comum no ser humano, principalmente entre as mulheres dos 20 aos 40 anos e as grávidas. Já os homens sofrem mais na primeira infância e depois dos 55 anos, sobretudo por distúrbios na próstata.
O problema é tão recorrente que apenas 10% das pessoas que responderam à nossa enquete no site disseram desconhecer a dor e a ardência típicas da infecção.
Dependendo do local em que os agentes invasores se instalam, a doença é chamada de vulvovaginite (abertura da vagina), cistite (uretra e bexiga) ou pielonefrite (rins). E, na hora do aperto, muita gente ignora o sinal do cérebro de que a bexiga está cheia e deixa para fazer xixi depois. O problema é que, ao não urinar, a uretra pode ficar mais suja e facilitar uma complicação.
Quem esclareceu melhor o assunto nesta terça-feira (6) foi o urologista Marcelo Vieira, ao lado do ginecologista e consultor José Bento. Os médicos também ensinaram cinco dicas para evitar doenças no aparelho urinário.
Beber água é fundamental para prevenir inflamações e infecções. A hidratação ajuda a manter o aparelho ativo, com fluxo de urina normal e saudável. A água também é necessária para uma série de processos metabólicos e biológicos do organismo.
Outra dica importantíssima destacada pelo Bem Estar é que as pessoas devem prestar atenção na cor da urina, que precisa ser clara. Uma coloração mais amarelada pode ser falta de hidratação, alimentação ou decorrência do uso de medicamentos. A primeira urina do dia é mais escura porque à noite um hormônio secretado aumenta a absorção de água e a concentração do xixi.
Se houver sangue na urina, sinal de alerta: há 80% de chances de você precisar de tratamento. O sangue pode indicar infecções, doenças hereditárias (como rins policísticos), pedras nos rins, doenças de próstata, traumas e até tumores.
Portanto, sempre que você ou alguém da sua família detectar sangue na urina, é preciso procurar um médico e fazer os exames indicados. Esse xixi pode aparecer com coloração avermelhada ou até marrom, quase preta.
A dica seguinte é sempre urinar depois do sexo. Isso porque o atrito e as bactérias envolvidas na relação podem contaminar a região pélvica da mulher. Ao fazer xixi, o aparelho urinário é exercitado e elimina grande parte das bactérias que podem ter entrado na uretra e ir em direção à bexiga. A própria vagina já concentra micro-organismos que podem causar infecção.


A higiene íntima também é imprescindível, principalmente para as mulheres, que têm a vagina e o ânus em locais muito próximos. Uma boa dica é limpar, sempre que possível, o xixi com papel higiênico e o cocô com chuveirinho.
Sabonetes íntimos também são úteis, mas devem ser usados na medida certa (até uma vez por dia), porque a vagina tem uma flora bacteriana importantíssima para manter o pH da região e proteger a mulher. Absorventes internos precisam ser trocados a cada 2 ou 3 horas, e não se deve dormir com eles.
De qualquer forma, a limpeza precisa ser eficiente, para que as bactérias da vagina e do ânus não entrem no canal da uretra. A bactéria mais comum entre as responsáveis pela infecção é a Escherichia coli, que vive no intestino e pode passar para o trato urinário. Para evitar o contato desse aparelho com as fezes, devem-se limpá-las sempre de baixo para cima. Um lenço umedecido também pode ser um bom aliado na limpeza íntima feminina.


Diagnóstico

Existem dois exames essenciais para descobrir qual é a origem do seu problema urinário. O primeiro é um teste de urina tipo 1, que fica pronto no mesmo dia e detecta o número de leucócitos (células de defesa) no xixi. Se houver demais, é sinal de que alguma bactéria entrou no sistema urinário e está causando infecção.
O segundo exame é a urocultura. As bactérias da urina são cultivadas durante cinco dias para identificar quem são elas e, consequentemente, qual é o antibiótico mais eficaz para eliminá-las.

Fonte: Site Bem Estar

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Saiba mais sobre o papel do terapeuta sexual


A atividade sexual se faz presente desde a vida intra-uterina por meio de projeções, idealizações e expectativas dos pais.
Após o nascimento moldes sociais rígidos induzem e favorecem comportamentos de machos e fêmeas levando os indivíduos a representar papéis impostos pela sociedade independente de como possam a vir se posicionar um dia.
A saúde sexual influi fortemente em vários setores da vida humana, e na auto-estima , constituindo-se desta maneira em importante parâmetro de avaliação da saúde física e mental.
Alguns problemas sexuais, tais como insegurança quanto ao papel sexual desempenhado, e dificuldades em usufruir uma vida afetiva feliz nos relacionamentos podem estar relacionados a neuroses provocadas pela não resolução da fase edípica ou por castração de sentimentos de gênero pela não possibilidade de uma sexualidade livre de preconceitos.
As disfunções orgânicas costumam ser mais facilmente diagnosticadas pelo médico terapeuta sexual, por meio de exames laboratoriais e radiológicos facilitando e abreviando o diagnóstico e o tratamento.
Dor provocada pelas relações sexuais (dispareunia) geralmente tem causa orgânica e podem ser mais bem esclarecidas, por exames de ultra-sonografia ou de ressonância magnética revelando muitas vezes cistos ovarianos, endometrioses, miomas ou até mesmo inflamação das trompas.
Até mesmo um simples exame preventivo de rotina pode revelar feridas sangrantes no colo uterino que impossibilitam o coito, impedem gravidez e afastam o casal do convívio harmonioso.
Problemas emocionais devido a traumas de infância ou baixa auto-estima podem afastar o indivíduo do convívio social pelas mensagens negativas aprendidas.
O não enfrentamento destas questões produz uma retração do impulso sexual, depressão e até psicopatias graves. Estes casos necessitam de um cuidado psicoterápico maior para só depois com a resolução destas angustia a terapia sexual possa ser trabalhada.
Para os casais com inadequação sexual, ocorrendo à cooperação de ambas as partes, o tratamento evolui de forma mais suave e harmônica pela aceitação dos exercícios eróticos que estimulam a pratica do erotismo e da fantasia, aumentando o repertorio sexual.
Na ausência de um dos pares o terapeuta pode trabalhar o crescimento e a valorização do cliente aumentando sua auto-estima pela valorização de suas qualidades individuais.
A conduta sexual não é um fato isolado do leque de comportamento do indivíduo, mas um importante referencial que sinaliza o equilíbrio emocional e o reflexo deste comportamento na conduta com seu par.


Problemas sexuais não são quadros padronizados, todos os clientes devem ser avaliados de maneira individual para que o tratamento pelas técnicas comportamentais possa ser feito no tempo certo. Desta forma, as técnicas aplicadas em terapia sexual são apenas instrumentos que devem obedecer a uma regência do terapeuta de uma forma afinada.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Falta de 'hormônio feminino' reduz desejo sexual de homem, diz estudo


Muitos homens de meia idade observam a cintura aumentar e o desejo sexual diminuir, sintomas que um novo estudo publicado nesta quarta-feira (11) sugere que pode ser vinculado à deficiência de um hormônio normalmente relacionado às mulheres.
Anteriormente, uma queda na produção de testosterona poderia ter sido considerada culpada, mas cientistas afirmaram na nova pesquisa que um declínio no estrogênio pode ser parte do problema.
"Este estudo estabelece níveis de testosterona segundo os quais várias funções fisiológicas começam a ficar prejudicadas, o que pode ajudar a fornecer uma base para determinar quais homens deveriam ser tratados com suplementos de testosterona", disse Joel Finkelstein, do Hospital Geral de Massachusetts.
Mas ele disse que "a maior surpresa foi que alguns dos sintomas rotineiramente atribuídos à deficiência de testosterona são na verdade parcialmente ou quase exclusivamente causados pelo declínio do estrogênio", disse Finkelstein.
Tradicionalmente, um diagnóstico de hipogonadismo masculino - uma queda nos hormônios reprodutivos aguda o suficiente para provocar efeitos físicos - se baseava exclusivamente em uma medição dos níveis de testosterona.
Estes diagnósticos aumentaram dramaticamente nos últimos anos, levando a cinco vezes mais prescrições de testosterona no ano 2000 em comparação com 1993.
Os médicos entendem pouco sobre os níveis exatos de testosterona necessários para sustentar o desejo sexual. A produção de testosterona também tem um impacto direto nos níveis de estrogênio nos homens, já que uma parte do hormônio masculino sempre é transformado em estrogênio.
Isto torna difícil saber qual o hormônio necessário e em que quantidade para contrabalançar os sintomas que aparecem em homens mais velhos.
Experimento
Para descobrir, os cientistas suprimiram toda a produção de hormônio natural entre mais de 300 homens com idades entre os 20 e os 50 anos. A metade dos indivíduos tomou uma dose diária de um gel de testosterona ou um placebo por 16 semanas. A outra metade recebeu este gel além de um remédio que inibe a conversão de testosterona em estrogênio.
Os resultados do estudo sugerem que a testosterona regula a massa magra e a força muscular, enquanto o estrogênio influencia o acúmulo de gordura corporal.
A função sexual sofreu o efeito dos dois hormônios: a falta de estrogênio reduziu o desejo, enquanto o nível baixo de testosterona impediu a ereção. Segundo Finkelstein, mais estudos são necessários para confirmar se as descobertas deste estudo controlado valem para flutuações hormonais naturais.

Fonte: Bem estar

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Andropausa: descubra os sinais e saiba como lidar


Você anda mais cansado que de costume? Está menos disposto para o sexo? Tem se irritado com muita facilidade? Se você for homem com mais de 50 anos e respondeu sim para essas perguntas, fique atento. A causa para algumas mudanças físicas e emocionais após esta idade pode ser a andropausa, uma espécie de menopausa masculina, que diminui drasticamente os níveis hormonais e exige alguns cuidados.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Ricardo Meirelles, nem todos os homens apresentam níveis tão baixos de testosterona que podem causar problemas e, em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos e atribuídos ao envelhecimento. "Cerca de 20% dos homens entre 50 e 60 anos apresentam a andropausa. Este número aumenta para mais de 80% após os 80 anos", explica.

Ainda assim, é preciso ficar de olho e conhecer os tratamentos adequados para passar por essa fase da melhor maneira. 

Sintomas 
A andropausa não tem características tão marcantes quanto a menopausa, que é diagnosticada com o fim da menstruação e fortes ondas de calor. No entanto, são frequentes sintomas como a indisposição, tendência a se cansar facilmente, perda de pelos, queda de cabelos, diminuição da libido, dificuldades de ereção e irritabilidade.

Segundo especialistas, os homens também podem sofrer perda de massa muscular. "Com a redução dos níveis de hormônio masculino, ocorre maior tendência a acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal. Além disso, podem ocorrer anemia e perda de massa óssea, com osteoporose", afirma Meirelles.

Diagnóstico 
O exame de sangue é o melhor jeito para diagnosticar a andropausa e calcular a dosagem de testosterona no sangue. Isso porque, são os níveis baixos deste hormônio que caracterizam esta fase. Também é importante realizar outros exames para anular possíveis causas de testosterona baixa, como dosagem da prolactina e gonadotrofinas (hormônios que estimulam os testículos) e hormônios relacionados à função da tireoide.

De acordo com o presidente da SBEM, a redução progressiva dos níveis de testosterona se inicia em torno dos 30 anos, a uma taxa de diminuição de 1% ao ano. Por isso, é preciso ficar atento ao diagnóstico após os 50 anos.
Tratamento
O tratamento da andropausa consiste em aplicar testosterona ou medicamentos que aumentem a produção deste hormônio pelos testículos. A testosterona pode ser administrada por via injetável, em gel ou adesivos transdérmico.

De acordo com Ricardo Meireles, todos os homens que apresentem níveis baixos de testosterona e sintomas compatíveis com a andropausa devem ser tratados, exceto se houver contraindicações, como câncer de próstata ou de mama masculina.

"Outras condições que contraindicam a reposição hormonal são a apneia do sono, a poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos), a epilepsia e a insuficiência cardíaca descompensada. Estas, entretanto, são contraindicações relativas que, quando tratadas, não impedem a reposição. Os níveis sanguíneos da testosterona devem ser mantidos dentro dos limites da normalidade".
Mudanças de hábitos
Como os homens podem sofrer perda de massa muscular e acúmulo de gordura na região abdominal, o ideal é manter a alimentação sempre saudável.

Segundo os médicos, não há um alimento específico para ser indicado, mas o excesso de peso pode agravar a deficiência do hormônio masculino. Já o emagrecimento, ajuda a normalizar os níveis de testosterona.

Por: Fernanda Frozza - Terra

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Dicas para prevenir a infecção urinária


Mais incidente nas mulheres do que nos homens, a infecção urinária costuma aparecer quando a imunidade do corpo está baixa. A maioria dos casos tem origem nas bactérias da flora intestinal, as quais passam pelo canal da uretra e caem na bexiga, provocando a infecção. Dor no baixo ventre na hora de urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e micção com odor desagradável são alguns dos sintomas. Veja algumas medidas simples que ajudam a evitar o problema:

Hidratação: é imprescindível beber muito líquido (de preferência, água e bebidas naturais) para manter o aparelho urinário em atividade e, dessa forma, eliminar as impurezas do organismo.
Não reter a urina: uma vez que a doença é causada por uma bactéria, quanto mais a urina estiver parada, mais os agentes infecciosos vão proliferar na bexiga.
Higienização: quando for ao banheiro, limpe-se no sentido da frente para trás, de modo a evitar que as bactérias migrem do ânus para a vagina. Além disso, faça a limpeza da região genital antes e depois de ter relações sexuais.
Consuma vitamina C: os alimentos ou suplementos ricos nessa substância diminuem a acidez da urina. Uma das melhores opções é o suco de cranberry.

Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Terapia Sexual ajuda a manter o relacionamento


Discutir o relacionamento pode ser uma atitude normal entre os casais, mas quando o problema atinge a relação sexual é ideal que ambos procurem uma terapia específica para o assunto. O tratamento consiste em descobrir o motivo dos problemas sexuais do casal e cuidar para que possa ser evitado.

Segundo o urologista e terapeuta Luiz Mauro Coelho, um dos maiores problemas relacionados ao sexo são distúrbios ejaculatórios nos homens e distúrbio de desejo e falta de orgasmo nas mulheres.

Ele explica que o desejo sexual em ambos é biologicamente igual, mas existem fatores que influenciam na hora da procura pelo prazer. “O homem tem mais liberdade e mais testosterona, o que pode influenciar para ter um interesse maior. Enquanto a mulher é mais intimista e é marcada por repressões históricas da sociedade, o que vem mudando ultimamente”, disse.
Os problemas sexuais podem estar relacionados a fatores físicos e psicológicos. Segundo Luiz Mauro, a falta de conhecimento do próprio corpo pode influenciar no prazer. Além disso, no homem a ejaculação precoce, por exemplo, pode depender também da idade. Para ele, se o casal não conhece o próprio corpo, não sabe os pontos que lhe geram prazer. “Já a mulher, se não sente a vontade durante a relação sexual, ela deixa de gostar de fazer sexo e perde o interesse ao longo do relacionamento”, disse.
No tratamento, o médico faz uma psicoterapia e busca focar na principal disfunção do casal. Pode ser feita individualmente ou com os dois juntos. Em sessões semanais são discutidos o comportamento, as dificuldades de ambos, são passadas informações sobre os órgãos sexuais e indicados exercícios para o casal praticar em casa.

“Geralmente os homens demoram uma média de três anos para procurar o urologista e falar dos problemas sexuais. Mulheres demoram ainda mais para contarem o problema para ginecologistas”, disse o terapeuta. Os resultados da terapia sexual são observados em cerda de seis meses, segundo Luiz Mauro.

Fonte: Correio de Uberlândia

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Como prevenir a impotência sexual masculina



Embora a maioria dos homens experimente episódios de disfunção erétil de vez em quando, existem maneiras e medidas para diminuir a probabilidade de ocorrências deste problema no futuro.
As principais formas de prevenir a disfunção erétil ou a impotência masculina são através de mudanças no estilo de vida, na dieta e na alimentação, fazendo exercício físico e exercícios kegel. Vamos então aprofundar cada ponto.

MUDANÇAS NO ESTILO DE VIDA

Fazer algumas mudanças ao seu estilo de vida vai melhorar a sua saúde em geral e vai melhorar a sua saúde psíquica e ajuda a prevenir problemas relacionados com a impotência masculina ou a disfunção erétil. A circulação sanguínea para o pênis é uma das várias causas da impotência. Se você tratar do seu pênis como trata o seu coração vai evitar muitos problemas.

DIETA E ALIMENTAÇÃO

Cada vez mais existem pessoas obesas, isto acontece porque tem uma alimentação inadequada e um hábitos de vida que não ajudam. Os consumidores são bombardeados com informação sobre todas as dietas rápidas e mágicas das revistas, suplementos e comprimidos para emagrecer mas não toma medidas para ter uma vida mais saudável. Com uma alimentação correta você não engorda e evita todos esses problemas.
Seguir os princípios básicos de comer frutas frescas, legumes e vegetais, cereais integrais e pouca gordura saturada é uma boa forma de começar uma alimentação mais saudável e equilibrada.

EXERCÍCIO FÍSICO

Fazer exercício físico regular faz bem ao coração e faz bem às suas cabeças (a de cima e a de baixo). Os homens que fazem exercício regular tem menos provabilidade de sofrer de estresse e ansiedade, tal como tem menos provabilidade de ter outros problemas e doenças. O exercício físico ajuda a aumentar a produção do hormônio testosterona, que ajuda no desempenho sexual.
Manter uma vida sexual ativa também ajuda a manter uma boa circulação de sangue para o pênis, o que ajuda a lutar contra as causas de impotência.

EXERCÍCIOS KEGEL

Os exercícios kegel ajudam a fortalecer os músculos pélvicos e são utilizados normalmente por mulheres grávidas ou por pacientes de incontinência. Estes exercícios também ajudam os homens que tem impotência masculina porque aumentam e melhoram a circulação do sangue.
Para isolar o músculo para fazer os exercícios kegel a melhor forma é praticar enquanto está urinando. Comece a contrair o músculo necessário para abrandar ou parar de urinar, depois tente manter a contração durante 10 segundos e solte o músculo novamente. Continue a fazer esse exercício até perceber qual o músculo que está envolvido. Quando conseguir isolar o músculo é recomendado treinar o músculo durante o dia. Continue a contrair a soltar o músculo durante o dia. Deve fazer no minimo 10 contrações 5 vezes por dia.
Caso tenha mais dúvidas sobre a disfunção erétil ou impotência masculina não hesite em perguntar.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Vida sexual na terceira idade

A chamada 3ª idade está cada vez mais ativa e supera o preconceito


          Eles têm mais de 65 anos, são, em sua maioria, aposentados e continuam em atividade plena. A atual terceira idade brasileira se mostra cada vez mais disposta.
Com o aumento da expectativa de vida no Brasil, hoje em torno de 72 anos, a qualidade de vida tem melhorado, em função de diversos fatores: o acesso à saúde pública está mais facilitado, as medicações para controle de doenças crônicas estão mais acessíveis e o aumento da conscientização na busca de melhores condições de vida. O número de pessoas que chegam na 3ª idade em boas condições de saúde física e mental e com melhores chances de socialização também é crescente. Desta forma, elas possuem mais oportunidades para manter e melhorar os seus relacionamentos, participar de novos encontros afetivos, vivenciar a sexualidade com menos preconceito e mais espontaneidade.
Segundo o urologista e terapeuta sexual, Luiz Mauro Coelho, o preconceito e as doenças crônicas estão entre os empecilhos para o bom desenvolvimento da vida sexual dos indivíduos desta faixa etária. “É comum os idosos encontrarem algumas dificuldades no que diz respeito ao sexo. Além do preconceito e doenças crônicas, também estão: dificuldades  sociais, uso de medicações para controle de doenças crônicas e a compreensão inadequada de períodos desta idade, como menopausa e “andropausa”, afirmou o Dr. Luiz Mauro.
De maneira geral, do ponto de vista orgânico, nos homens a taxa de hormônios (testosterona) diminui gradativamente após os 50 anos, sendo um dos fatores que  permitem a  eles se relacionarem sexualmente sem dificuldades. Quanto às mulheres, com o advento da menopausa, ocorre a interrupção abrupta da produção hormonal feminina o que não leva, necessariamente, à frigidez ou desinteresse sexual. É fundamental que cada um se conheça, entenda as necessidades e vontade do organismo e tenha uma vida saudável, com frequentes visitas ao médico, o especialista enfatiza a importância dos relacionamentos. “Em qualquer idade ou período da vida, deveríamos aspirar a experimentar a sexualidade no sentido amplo do amor, da dedicação, evidenciando que o sexo, ou  a sexualidade, não tem como fim à reprodução, é apenas um meio para o fenômeno, e que na verdade, a união sexual busca a realização plena do ser”, disse.
Confira dicas do terapeuta sexual para melhorar a disposição sexual após os 60 anos:

Anualmente, vá ao médico e faça uma avaliação geral;
Interaja com pessoas da mesma faixa etária;
Verifique se as medicações utilizadas (quando existirem) têm  interferência direta na sexualidade;
Pratique atividades físicas regularmente, sempre com a orientação de um profissional;
Tenha uma alimentação balanceada;
Busque sempre, incessantemente, o equilíbrio emocional. Se aproximar afetivamente a alguém;
Tenha atividades laborais, voluntariado, etc.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Previna-se do câncer de próstata



Já está comprovado que uma dieta rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais, e com menos gordura, principalmente as de origem animal, ajuda a diminuir o risco de câncer, como também de outras doenças crônicas não-transmissíveis. Nesse sentido, outros hábitos saudáveis também são recomendados, como fazer, no mínimo, 30 minutos diários de atividade física, manter o peso adequado à altura, diminuir o consumo de álcool e não fumar.

A idade é um fator de risco importante para o câncer de próstata, uma vez que tanto a incidência como a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos.

Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos pode aumentar o risco de se ter a doença de 3 a 10 vezes comparado à população em geral, podendo refletir tanto fatores genéticos (hereditários) quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias. 

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Saúde do homem



Uma estatística preocupante que serve de alerta para os homens: a cada três adultos mortos, dois são do sexo masculino. Em média, homens vivem sete anos menos do que as mulheres. Os homens também são mais acometidos das doenças do aparelho circulatório, que tem como fatores de risco, o aumento da ingestão de sal, obesidade, uso abusivo de álcool, sedentarismo, tabagismo entre outros.
Especialistas recomendam que os homens devam consultar com um clínico geral pelo menos uma vez ao ano. As estatísticas indicam que a cada três mortes de adultos na faixa de 20 a 59 anos, duas são de homens, e de 18 a 30 anos de cada cinco mortes, quatro são de homens.
Historicamente o homem não tem o hábito de cuidar da própria saúde. Os homens são mais acometidos das doenças do aparelho circulatório, que tem como fatores de risco, o aumento da ingestão de sal, obesidade, uso abusivo de álcool, sedentarismo e tabagismo entre outros.

Abaixo você confere algumas dicas valiosas que podem ajudar a ala masculina á cuidar mais da sua saúde:

- Faça uma consulta com um clínico geral pelo menos uma vez ao ano;

- Faça exames de colesterol e confira a pressão arterial com frequência;

- As 45 pense em fazer o exame do toque e PSA (exame de sangue) para evitar o câncer de próstata;

- Leve uma vida menos estressante;

- Não fume;

- Procure ter uma alimentação mais saudável;

- Faça 30 minutos de atividade aeróbica por dia.

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Benefícios do sexo para sua saúde


Confira abaixo sete benefícios relacionados ao ato, listados pelo site FitSugar.

1 – Fortalece a musculatura do assoalho pélvico.

Exercícios para fortalecer o assoalho pélvico (contração da região do períneo) podem ser feitos enquanto está sentada trabalhando e, também, durante o ato sexual. Eles até aumentam o prazer, além de ajudar a melhorar o controle da bexiga.

2 – Alivia a obstrução nasal

Ter um orgasmo alivia temporariamente os seios nasais. Portanto, sexo é bom contra as alergias.

3 – Aumenta a imunidade

Pessoas que transam uma ou duas vezes por semana têm até 30% de níveis mais elevados da imunoglobulina A, que estimula o sistema imunológico e colabora com o combate de infecções, como resfriados e gripe.

4 – Melhora o sono

O hormônio oxitocina aumenta quando faz sexo e o nível elevado ajuda a dormir melhor. Se tem problemas para cair no sono e descansar o tempo necessário, que tal se divertir entre quatro paredes?

5 – Reduz o risco de doença cardíaca

Uma pesquisa constatou que homens que fazem sexo duas ou mais vezes por semana cortam o risco de desenvolver doenças cardíacas pela metade.

6 – Adiciona anos de vida

Mulheres que gostam de sexo vivem mais do que as que o evitam. E o ato pode fazer com que elas se sintam de dois a oito anos mais jovens.

7 – Alivia o estresse

As endorfinas liberadas durante o sexo ajudam a aliviar a tensão e a deixar de lado os momentos ruins do dia.


Fonte: Terra

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Relacionamentos & Sexualidade

Por Dr. Luiz mauro Coelho



Nos relacionamentos humanos busca-se harmonizar vários encontros de amor, amizade, sexo, entretenimento, equilíbrio e, cada um busca a sua maneira.

Quando se pensa em fazer sexo, há uma redução do campo de atuação, ou seja, ocorre o que denominamos de genitalizacão, as pessoas focam somente o que os órgãos genitais podem realizar, esquecendo-se do que o coração e a emoção pode criar, imaginar, fantasiar...e tornar o encontro sexual realmente prazeroso.

Cada um de nós tem objetivos diversos a serem alcançados nos relacionamentos, e um dos pilares desta diversidade é a diferença no comportamento masculino e feminino, do ponto de vista afetivo/sexual.

Em geral o que toda Mulher quer é fantasia:

Um amante maravilhoso;

Um amigo para todas as horas;

Um Pai protetor;

E tudo num Homem só.

Por sua vez o que todo Homem quer e deseja:

Uma amante maravilhosa;

Uma amiga para todas as horas;

Uma Mãe protetora;

E tudo numa Mulher só.

Para nossa (in)felicidade nem sempre alcançamos nossos desejos, dado a nossa infinita singularidade, a qual nos torna únicos na Historia, e talvez por isso somos seres gregários, necessitamos uns dos outros e assim, nos completamos. Para isto, se requer dedicação MÚTUA, muito amor e criatividade em doses bastante exageradas.

Às vezes não conseguimos esta completude e em geral sentimos enorme dificuldade em COMUNICAR nossos sentimentos para nossa parceria, com medo do que outro pode pensar medo de sermos humilhados, medo de sermos livres e aprendermos como amar e relacionar sexualmente com o outro. Quando esta situação se instala no casal, o distanciamento inicia o seu trabalho, transformando a vida relacional num inferno, levando cada individuo a culpar-se em primeira instância e depois o outro e como, de novo, a dificuldade na COMUNICAÇÃO predomina, pode surgir ou parecer visível as disfunções sexuais, tanto masculinas quanto femininas. Esta situação não precisa inexoravelmente seguir este rumo, nós podemos interferir, procurar ajuda na parceria e com profissionais que lidam com as dificuldades na sexualidade. Refletindo um pouco no texto abaixo, talvez possamos encontrar respostas para as dificuldades de relacionamento das parcerias, principalmente as sexuais;

Como Rubens Alves nos ensina: O bicho-de-pé’(Tunga penetrans) merece sobreviver por suas múltiplas utilidades, entre elas, o seu uso didático, utilíssimo em aulas de educação sexual. A jovem, com medo da noite de núpcias, perguntou a mãe se doía muito. Ao que a mãe respondeu: “É feito bicho-de-pé’. Dói um pouquinho, mas depois a gente não quer parar de se esfregar...”.

Algumas dicas:

.Criatividade – as preliminares nos aquece e aproxima, tornando possível a entrega;

.Comunicação – informação sobre como cada um gosta de ser estimulado sexualmente e em quais pontos;

.Medicamentos – confira quais medicamentos ambos usam e se elas interferem no seu desempenho sexual;

.Retarde o orgasmo – durante a relação sexual, chegue próximo ao clímax e depois deixe a excitação diminuir um pouco e recomece. Repita algumas vezes, e’ muito relaxante...;

.Procure ajuda – o mais rápido possível;


Enfim, “O amor nasce, vive e morre pelo poder – delicado – da imagem poética que o amante vê no rosto da amada. O amor prefere a luz das velas. Talvez porque seja isso tudo que desejamos da pessoa amada: que ela seja uma luz suave que nos ajude a suportar o terror da noite” (Rubens Alves).

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Sexualidade Infantil - Parte II


A sexualidade na criança se desenvolve em fases ou períodos com características próprias, com predomínio de determinadas áreas ou partes do corpo, mostrando assim a face multifacetada e parcial da sexualidade infantil. Em outras palavras, os diversos estágios diferenciam-se pela área de localização da libido à qual a energia do impulso está dirigida e são as seguintes:
Fase oral:
Este período de duração de aproximadamente 01 ano, e que segue ao nascimento, é assim denominado porque a maior parte das necessidades e satisfações da criança reside na boca, ou seja, a fonte corporal das excitações pulsionais se dá principalmente na zona bucal e trato digestivo.
Fase anal:
Esta fase transcorre em torno do segundo e terceiro ano de vida, quando a criança já se encontra bastante desenvolvida, e ela vai passando de uma situação passiva e receptiva, para uma posição ativa. Suas funções motoras e neurológicas estão mais desenvolvidas, aprendem a engatinhar, a ficar de pé sem apoio, a falar, conseguem de modo progressivo, o aprendizado do controle das funções fisiológicas, e principalmente o controle esfincteriano.
 O controle esfincteriano não é importante por si só, de acordo com as normas do meio onde a criança vive, mas também para o desenvolvimento psicossexual, porque ele representa o controle motor de maneira geral, traz sensação de domínio, de prazer na expulsão ou na retenção das fezes ou urina.
Fase fálica:
Este período se inicia por volta dos três anos  e perdura até os cinco ou seis anos de idade, quando os estágios anteriores são deixados para trás, passando a fazer parte da estrutura psicossexual da criança. È denominada de fase fálica, se reportando ao pênis, mas na verdade quer dizer que a libido ou a energia pulsional se concentra nos órgãos genitais, os quais passam a ser a zona erógena predominante, mas que não representam ainda a genitalização verdadeira, pois vale lembrar, que o conceito de sexo é de natureza ambígua, tendo em vista que a criança não distingue conscientemente a diferença sexual anatômica.
Fase de latência:
Por volta dos cinco ou seis anos de idade, inicia-se um período de relativa acalmia no desenvolvimento da criança, denominado de latência, o que não indica que exista uma parada no desenrolar sexual, mas sim uma nova estruturação da mesma, ou seja, os impulsos eróticos têm menor influência no modo de viver, e o ego se encontra menos turbulento com os conflitos emocionais do que nas fases anteriores, e assim usando dessa energia se fortalece, lidando melhor com os impulsos e com o mundo exterior.
Fase genital:
 Com final da latência, tempo de relativa calma dos impulsos sexuais, surge em torno dos dez ou onze anos, uma avalanche de energia pulsional, que não espera o tempo para a adaptação, inundando o aparelho psíquico do indivíduo, e confundindo-se com o aumento de crescimento e amadurecimento físico, “deságua” em conflitos psicológicos e emocionais, obrigando o aparelho psíquico, e a personalidade a reorganizarem-se, em busca de um novo equilíbrio; assim inicia-se a puberdade e/ou adolescência, tempo em que só podemos dizer que alvorece, pois não sabemos exatamente quando termina.

 Resumindo, nos primeiros anos de vida, as zonas erógenas nas quais a libido se liga, se dirigem ao próprio indivíduo, ou seja, “[...] como a satisfação é alcançada no próprio corpo, excluído qualquer corpo estranho, dá-se-lhe o nome, segundo o termo introduzido por Havelock Ellis, de auto-erotismo.” (FREUD, 1910c). A partir da fase fálica ou edípica, a criança já começa a se interessar por objetos além do seu corpo, como também no adulto, ou seja, direcionando a libido, a energia a outros objetivos, como também a outras pessoas. Os períodos citados anteriormente nem sempre são rígidos, quanto ao tempo e localização da área onde a energia sexual se liga, podendo existir modos mais generalizados de excitação/satisfação como atividade músculo-esquelética, estímulos proprioceptivos e exteroceptivos, dor, etc. No adulto normal, poderá haver a centralização da energia sexual em determinados órgãos ou regiões do corpo (genital), a isto se denomina de “primazia genital”, quando o pênis, o clitóris, a vagina e toda a zona genital passam a concentrar toda excitação sexual e podemos dizer que quanto maior a libido objetal, mais maduro e socializado será o indivíduo.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Sexualidade infantil - Parte I


“É como um traço (e)terno na finitude que a sexualidade se faz presente na experiência humana, desde o nascimento do indivíduo até sua morte. Uma dimensão da existência que não tem idade, que está presente em todo o viver (CARIDADE, 1996)”.

Com a concepção de Freud que o desenvolvimento psicossexual e o da personalidade do indivíduo, ocorrem a partir do conceito da libido, o qual é de difícil definição, por que não é unívoco, pois o próprio Freud, enquanto desenvolvia sua teoria, o conceito de libido adquiria significações diversas. “Inicialmente, Freud empregou o termo libido, que em latim quer dizer desejo, vontade, para designar uma energia própria da pulsão sexual, manifesta na vida psíquica” e ao longo da sua obra,  passou a considerar, em termos genéricos, a libido como “todas as pulsões responsáveis por tudo o que compreendemos sob o nome de amor.” (ZIMERMAN, 2001). Em outras palavras, a libido seria a energia que está a disposição dos impulsos de vida ou sexuais, isto porque até então, considerava-se a sexualidade, de uma forma restrita, como um conjunto de atos e falas, ligados exclusivamente à relação sexual ou ao coito propriamente dito e em especial à reprodução. Quanto ao significado do termo sexual, inicialmente definindo-o como uma pulsão, portanto inato, que visava  à preservação da espécie, diferentemente da pulsão de auto- conservação, tendo posteriormente unificado as duas sob o nome de pulsões de vida.
         

O conceito de Sexualidade Infantil, introduzido por Freud (1905), com a edição dos Três Ensaios sobre Sexualidade, quando a partir de observações de crianças que amamentavam no peito, que na realidade define uma linha de continuidade sexual, desde a infância até a maturidade; numa época na qual se pensava ver um aparecimento súbito, quase sem antecedentes da sexualidade, por ocasião da puberdade.
 Freud observou que as crianças após sentirem satisfeita sua fome (impulso de auto-conservação), elas continuavam a sugar o peito, o dedo, ou a mão, demonstrando desta forma, que poderia haver demanda interna ainda não satisfeita, ou seja, que para além da satisfação de uma pulsão de auto – preservação surgia uma busca pelo prazer e que este precisaria de outras atitudes para a sua resolução, p. ex continuar sugando, movimentos musculares, etc. Esta demanda extra, que nesta etapa se liga à amamentação, vai se modificando ao longo do tempo até chegar à forma reconhecível na sexualidade do adulto.
Destas observações surgiu à diferenciação de dois instintos:
a)                 Instintos(pulsões) de autoconservação:  que têm objetivos determinados (no caso da amamentação, o leite) e como característica marcante, a de ter satisfação imediata, não poder ser adiada por questões de sobrevivência;
b)                 Instintos(pulsões) sexuais: como característica não apresentam objeto específico para sua satisfação, variando de acordo com o momento, a necessidade que pode ser a pele, movimentos rítmicos do balançar, sons (o ato da cantarolar p/ criança); como se observa, não há premência imediata para sua satisfação, podendo ser desenvolvida, pois não está envolvida a sobrevivência do indivíduo, com também ser eventualmente reprimida.
Dentro de conceituação Freudiana, existem componentes orgânicos na sexualidade infantil, mas o que a caracteriza fundamentalmente é o carinho, o afeto, a dedicação maternal para com a criança, estabelecendo assim simbolizações. O importante aqui não é o tipo de alimento dado e sim como ele é oferecido. As vicissitudes destas pulsões em busca de satisfação serão fatores importantes na estruturação da personalidade da criança, a qual poderá se desenvolver de modo mais equilibrado, saudável ou não. Quero enfatizar o conceito de psicossexualidade introduzido por Freud, no qual se vislumbra o desenvolvimento sexual do ponto de vista biológico, com suas modificações durante o crescimento da criança, a ocorrer “pari passu” com o desenvolvimento da personalidade desta. Assim ele vai relacionar determinadas características de personalidade e de comportamentos do adulto, a determinadas características das fases do desenvolvimento sexual da criança.
 Percebe-se também, uma diferença fundamental da sexualidade infantil com a adulta, ou seja, naquela a ausência quase completa de genitalidade; e mesmo assim podemos considerar, no sentido do desenvolvimento da personalidade, a sexualidade adulta como uma continuação direta daquela (infantil), e esta visão evolutiva da psicossexualidade, nos ajuda a compreender melhor que a reprodução, realmente pode não ser o objetivo único e  final da sexualidade adulta .



terça-feira, 23 de julho de 2013

Dr. Luiz Mauro na Rádio Vitoriosa


Na última quarta-feira, 17, o Dr. Luiz Mauro participou do Programa Manhã Vitoriosa, da rádio Vitoriosa. Durante o bate papo, o urologista e terapeuta sexual respondeu às perguntas dos ouvintes e tirou dúvidos sobre relacionamentos.


terça-feira, 16 de julho de 2013

terça-feira, 2 de julho de 2013

Dr. Luiz Mauro na rádio Vitoriosa

Na última quarta-feira, 26, o Dr. Luiz Mauro participou do programa Manhã Vitoriosa, na rádio Vitoriosa. Durante a entrevista o terapeuta sexual falou sobre a hora certa para procurar um especialista e também sobre o tratamento.


terça-feira, 25 de junho de 2013

Infecção urinária afeta mais a mulher por causa da anatomia feminina


Infecção urinária é a infecção bacteriana mais comum no ser humano, principalmente entre as mulheres dos 20 aos 40 anos e as grávidas. Já os homens sofrem mais na primeira infância e depois dos 55 anos, sobretudo por distúrbios na próstata.
O problema é tão recorrente que apenas 10% das pessoas que responderam à nossa enquete no site disseram desconhecer a dor e a ardência típicas da infecção.
Dependendo do local em que os agentes invasores se instalam, a doença é chamada de vulvovaginite (abertura da vagina), cistite (uretra e bexiga) ou pielonefrite (rins). E, na hora do aperto, muita gente ignora o sinal do cérebro de que a bexiga está cheia e deixa para fazer xixi depois. O problema é que, ao não urinar, a uretra pode ficar mais suja e facilitar uma complicação.
Quem esclareceu melhor o assunto nesta terça-feira (6) foi o urologista Marcelo Vieira, ao lado do ginecologista e consultor José Bento. Os médicos também ensinaram cinco dicas para evitar doenças no aparelho urinário.
Beber água é fundamental para prevenir inflamações e infecções. A hidratação ajuda a manter o aparelho ativo, com fluxo de urina normal e saudável. A água também é necessária para uma série de processos metabólicos e biológicos do organismo.
Outra dica importantíssima destacada pelo Bem Estar é que as pessoas devem prestar atenção na cor da urina, que precisa ser clara. Uma coloração mais amarelada pode ser falta de hidratação, alimentação ou decorrência do uso de medicamentos. A primeira urina do dia é mais escura porque à noite um hormônio secretado aumenta a absorção de água e a concentração do xixi.
Se houver sangue na urina, sinal de alerta: há 80% de chances de você precisar de tratamento. O sangue pode indicar infecções, doenças hereditárias (como rins policísticos), pedras nos rins, doenças de próstata, traumas e até tumores.
Portanto, sempre que você ou alguém da sua família detectar sangue na urina, é preciso procurar um médico e fazer os exames indicados. Esse xixi pode aparecer com coloração avermelhada ou até marrom, quase preta.
A dica seguinte é sempre urinar depois do sexo. Isso porque o atrito e as bactérias envolvidas na relação podem contaminar a região pélvica da mulher. Ao fazer xixi, o aparelho urinário é exercitado e elimina grande parte das bactérias que podem ter entrado na uretra e ir em direção à bexiga. A própria vagina já concentra micro-organismos que podem causar infecção.


A higiene íntima também é imprescindível, principalmente para as mulheres, que têm a vagina e o ânus em locais muito próximos. Uma boa dica é limpar, sempre que possível, o xixi com papel higiênico e o cocô com chuveirinho.
Sabonetes íntimos também são úteis, mas devem ser usados na medida certa (até uma vez por dia), porque a vagina tem uma flora bacteriana importantíssima para manter o pH da região e proteger a mulher. Absorventes internos precisam ser trocados a cada 2 ou 3 horas, e não se deve dormir com eles.
De qualquer forma, a limpeza precisa ser eficiente, para que as bactérias da vagina e do ânus não entrem no canal da uretra. A bactéria mais comum entre as responsáveis pela infecção é a Escherichia coli, que vive no intestino e pode passar para o trato urinário. Para evitar o contato desse aparelho com as fezes, devem-se limpá-las sempre de baixo para cima. Um lenço umedecido também pode ser um bom aliado na limpeza íntima feminina.


Diagnóstico

Existem dois exames essenciais para descobrir qual é a origem do seu problema urinário. O primeiro é um teste de urina tipo 1, que fica pronto no mesmo dia e detecta o número de leucócitos (células de defesa) no xixi. Se houver demais, é sinal de que alguma bactéria entrou no sistema urinário e está causando infecção.
O segundo exame é a urocultura. As bactérias da urina são cultivadas durante cinco dias para identificar quem são elas e, consequentemente, qual é o antibiótico mais eficaz para eliminá-las.

Fonte: Site Bem Estar

terça-feira, 7 de maio de 2013

Dica de saúde



É aconselhável que homens, entre 50 e 70 anos na oportunidade de uma consulta médica, orientem-se sobre a necessidade de investigação do câncer de próstata. Os homens com histórico familiar de pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, devem realizar consulta médica para investigação da doença a partir dos 45 anos.

terça-feira, 30 de abril de 2013

Terapia de casal


"Eu não suporto mais a minha esposa" ou "Não aguento olhar para a cara do meu marido" são normalmente as frases anunciadas na primeira consulta da terapia de casal de muitos homens e mulheres. O casamento não está mais como era antes, e esse "antes" não precisa ser há muitos anos. Especialistas afirmam que algumas pessoas a partir dos 10 anos de relacionamento recorrem ao auxílio do psicólogo. Quase sempre a iniciativa é da mulher, entre 30 e 40 anos, de classe média, que está insatisfeita com a vida a dois.
Não está escrito em nenhum lugar que a atitude de entrar na terapia vai salvar o casamento, mas o assunto tem ganhado tanta repercussão que psicólogos da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos atenderam 134 casais em crise profunda durante um ano. Depois de 26 sessões, dois terços dos relacionamentos ficaram bem melhores. Cinco anos após o fim do tratamento, metade dos casais estava melhor do que antes, 25% se separaram e 25% seguiram sem mudanças.
Os primeiros sinais da crise aparecem em situações corriqueiras. As conversas se tornam chatas e cansativas, depois elas começam a desaparecer. Em muitos casos, o desejo sexual desaparece aliado à infidelidade. O primeiro passo para terapia é dado pela esposa e o marido segue depois, meio que forçadamente. Os encontros são feitos separadamente, só depois de várias sessões é que o casal fica na mesma sala e há casos que isso não é possível.
Parte dos casais que procura o consultório tem problemas de adaptação, seja a nova realidade financeira, social ou até sexual. O papel do psicólogo nessa história não é criar uma situação favorável ao casamento, e sim, avaliar junto ao paciente suas reais necessidades, seguindo o caminho de ser casado ou separado.
Não há uma receita para ser feliz no casamento. Embora não faça mal nenhum planejar a vida. Quando vai ser possível comprar uma casa, quando os filhos podem chegar, enfim, o passo a passo do casal. O terapeuta lembra que não há nada de errado em procurar a ajuda de um especialista. A ideia de ir ao psicológo é justamente direcionada as pessoas que não sabem o que fazer para melhorar a convivência familiar. O que não pode é o paciente acha que as sessões salvarão o casamento.

Fonte: Diário de Natal

terça-feira, 23 de abril de 2013

Infecção urinária afeta mais mulheres que homens




Infecção urinária é a infecção bacteriana mais comum no ser humano, principalmente entre as mulheres dos 20 aos 40 anos e as grávidas. Já os homens sofrem mais na primeira infância e depois dos 55 anos, sobretudo por distúrbios na próstata.
O problema é tão recorrente que apenas 10% das pessoas que responderam à nossa enquete no site disseram desconhecer a dor e a ardência típicas da infecção.
Dependendo do local em que os agentes invasores se instalam, a doença é chamada de vulvovaginite (abertura da vagina), cistite (uretra e bexiga) ou pielonefrite (rins). E, na hora do aperto, muita gente ignora o sinal do cérebro de que a bexiga está cheia e deixa para fazer xixi depois. O problema é que, ao não urinar, a uretra pode ficar mais suja e facilitar uma complicação.
Beber água é fundamental para prevenir inflamações e infecções. A hidratação ajuda a manter o aparelho ativo, com fluxo de urina normal e saudável. A água também é necessária para uma série de processos metabólicos e biológicos do organismo.
Outra dica importantíssima destacada pelo Bem Estar é que as pessoas devem prestar atenção na cor da urina, que precisa ser clara. Uma coloração mais amarelada pode ser falta de hidratação, alimentação ou decorrência do uso de medicamentos. A primeira urina do dia é mais escura porque à noite um hormônio secretado aumenta a absorção de água e a concentração do xixi.
Se houver sangue na urina, sinal de alerta: há 80% de chances de você precisar de tratamento. O sangue pode indicar infecções, doenças hereditárias (como rins policísticos), pedras nos rins, doenças de próstata, traumas e até tumores.
Portanto, sempre que você ou alguém da sua família detectar sangue na urina, é preciso procurar um médico e fazer os exames indicados. Esse xixi pode aparecer com coloração avermelhada ou até marrom, quase preta.

Fonte: Bem estar

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Impotência sexual atinge cerca de 50% da população masculina

O dr. Luiz Mauro foi destaque na última edição da revista Viva Vida, do Hospital santa Genoveva. Na matéria o urologista e terapeuta sexual falou sobre impotência sexual.




terça-feira, 2 de abril de 2013

Orgasmo Feminino - um desconhecido repleto de mistérios

Por Luiz Mauro Coelho



Os relacionamentos sexuais, em geral, se iniciam com estimulações corporais variadas: carícias, toques pelo corpo todo - em áreas preferenciais de cada um, ou diretamente nos genitais, proporcionando um estado de excitação crescente, que é reconhecido pela lubrificação vaginal, exposição mais intensa do clitóris, aumento da frequência cardíaca, respiratória e crescimento dos mamilos, o que pode ou não resultar em orgasmo (ou clímax), sendo este o último estágio da resposta sexual feminina.
Do ponto vista anatômico, o orgasmo consiste em uma série de reflexos, contrações rítmicas involuntárias da musculatura pélvica e perineal, frequentemente acompanhado de intenso de prazer, seguido da sensação gostosa de alívio e relaxamento. A frequência e a intensidade do orgasmo são pessoais e cada pessoa o descreve de acordo com as suas vivências, ou seja, cada um sente o orgasmo à sua maneira. E sua obtenção pode ser através de relações sexuais, da masturbação ou de fantasias eróticas.
Na década de 1960, com o advento da “pílula” anticoncepcional, as mulheres passaram a se importar, a valorizar a obtenção de prazer durante as relações sexuais, pois perceberam que não tinham apenas objetivos reprodutivos. Enquanto que na década de 1980 para 1990, o orgasmo se transformou em sensação obrigatória, sinal de maturidade para as mulheres, o que pode ocasionar a diminuição da espontaneidade nos relacionamentos sexuais.
Segundo o médico e sexólogo, Gerson Lopes, “o direito ao orgasmo é diferente da obrigação de tê-lo”. E mais,“ o orgasmo é uma forma de prazer dentre as tantas possíveis experiências prazerosas que o sexo propicia”, e não um objetivo a ser conquistado a qualquer custo, seria melhor entendê-lo como consequência gostosa de um encontro sexual lúdico, amoroso, infinito.
Apesar da revolução sexual que vivemos a partir de 1960, a ausência de orgasmo é uma das queixas femininas mais frequentes, em uma pesquisa recente realizada no Projeto Sexualidade (Prosex, instituto que estuda sexualidade na USP-SP), 30% das mulheres brasileiras reclamam sobre a falta de orgasmos, falta de desejo ou excitação sexual. Quanto às causas de dificuldade em se obter o orgasmo são muito variáveis e de acordo com Hugo Miyahira, vice-presidente da Região Sudeste da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), são três os fatores que podem interferir, negativamente, no orgasmo feminino: o transpessoal, o interpessoal e o intrapessoal. O primeiro tem a ver com a cultura que a pessoa está inserida: fatores religiosos. O interpessoal, por sua vez, são as relações entre as pessoas: um companheiro que não é carinhoso, que cobra muito um determinado desempenho na cama e que acaba não proporcionando um clima favorável. Já o intrapessoal é a capacidade da mulher de conhecer o próprio corpo, de praticar o autoerotismo. Segundo a pesquisa do Prosex, 92% das brasileiras não se masturbam com frequência.
Determinados comportamentos ou exigências durante as relações sexuais também atrapalham a obtenção do orgasmo, como a ideia de “chegar juntos ao orgasmo”, uma cobrança comum que não traz benefício algum, pelo contrário, causa ansiedade em ambos os parceiros, porque eles passam a se preocupar com desempenho, deixando de lado o prazer de estarem juntos, compartilhando sentimentos e sensações.
Outro conceito equivocado é diferenciar orgasmo “clitoriano” e “vaginal”. Existe um ápice da excitação sexual, o clímax que se inicia no clitóris e se espalha por toda área vaginal, com contrações da musculatura perivaginal e pélvica e, em seguida transferindo sensações prazerosas por todo o corpo.
Enfim, gozar durante o coito é estimulante, agradável e aconchegante, não importando muito o modo de consegui-lo, tendo em vista que apenas 20% das mulheres chegam ao orgasmo pela penetração vaginal, segundo a mesma pesquisa da USP.