segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Falta de 'hormônio feminino' reduz desejo sexual de homem, diz estudo


Muitos homens de meia idade observam a cintura aumentar e o desejo sexual diminuir, sintomas que um novo estudo publicado nesta quarta-feira (11) sugere que pode ser vinculado à deficiência de um hormônio normalmente relacionado às mulheres.
Anteriormente, uma queda na produção de testosterona poderia ter sido considerada culpada, mas cientistas afirmaram na nova pesquisa que um declínio no estrogênio pode ser parte do problema.
"Este estudo estabelece níveis de testosterona segundo os quais várias funções fisiológicas começam a ficar prejudicadas, o que pode ajudar a fornecer uma base para determinar quais homens deveriam ser tratados com suplementos de testosterona", disse Joel Finkelstein, do Hospital Geral de Massachusetts.
Mas ele disse que "a maior surpresa foi que alguns dos sintomas rotineiramente atribuídos à deficiência de testosterona são na verdade parcialmente ou quase exclusivamente causados pelo declínio do estrogênio", disse Finkelstein.
Tradicionalmente, um diagnóstico de hipogonadismo masculino - uma queda nos hormônios reprodutivos aguda o suficiente para provocar efeitos físicos - se baseava exclusivamente em uma medição dos níveis de testosterona.
Estes diagnósticos aumentaram dramaticamente nos últimos anos, levando a cinco vezes mais prescrições de testosterona no ano 2000 em comparação com 1993.
Os médicos entendem pouco sobre os níveis exatos de testosterona necessários para sustentar o desejo sexual. A produção de testosterona também tem um impacto direto nos níveis de estrogênio nos homens, já que uma parte do hormônio masculino sempre é transformado em estrogênio.
Isto torna difícil saber qual o hormônio necessário e em que quantidade para contrabalançar os sintomas que aparecem em homens mais velhos.
Experimento
Para descobrir, os cientistas suprimiram toda a produção de hormônio natural entre mais de 300 homens com idades entre os 20 e os 50 anos. A metade dos indivíduos tomou uma dose diária de um gel de testosterona ou um placebo por 16 semanas. A outra metade recebeu este gel além de um remédio que inibe a conversão de testosterona em estrogênio.
Os resultados do estudo sugerem que a testosterona regula a massa magra e a força muscular, enquanto o estrogênio influencia o acúmulo de gordura corporal.
A função sexual sofreu o efeito dos dois hormônios: a falta de estrogênio reduziu o desejo, enquanto o nível baixo de testosterona impediu a ereção. Segundo Finkelstein, mais estudos são necessários para confirmar se as descobertas deste estudo controlado valem para flutuações hormonais naturais.

Fonte: Bem estar

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Andropausa: descubra os sinais e saiba como lidar


Você anda mais cansado que de costume? Está menos disposto para o sexo? Tem se irritado com muita facilidade? Se você for homem com mais de 50 anos e respondeu sim para essas perguntas, fique atento. A causa para algumas mudanças físicas e emocionais após esta idade pode ser a andropausa, uma espécie de menopausa masculina, que diminui drasticamente os níveis hormonais e exige alguns cuidados.

De acordo com o presidente da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) Ricardo Meirelles, nem todos os homens apresentam níveis tão baixos de testosterona que podem causar problemas e, em alguns casos, os sintomas podem ser confundidos e atribuídos ao envelhecimento. "Cerca de 20% dos homens entre 50 e 60 anos apresentam a andropausa. Este número aumenta para mais de 80% após os 80 anos", explica.

Ainda assim, é preciso ficar de olho e conhecer os tratamentos adequados para passar por essa fase da melhor maneira. 

Sintomas 
A andropausa não tem características tão marcantes quanto a menopausa, que é diagnosticada com o fim da menstruação e fortes ondas de calor. No entanto, são frequentes sintomas como a indisposição, tendência a se cansar facilmente, perda de pelos, queda de cabelos, diminuição da libido, dificuldades de ereção e irritabilidade.

Segundo especialistas, os homens também podem sofrer perda de massa muscular. "Com a redução dos níveis de hormônio masculino, ocorre maior tendência a acúmulo de gordura, especialmente na região abdominal. Além disso, podem ocorrer anemia e perda de massa óssea, com osteoporose", afirma Meirelles.

Diagnóstico 
O exame de sangue é o melhor jeito para diagnosticar a andropausa e calcular a dosagem de testosterona no sangue. Isso porque, são os níveis baixos deste hormônio que caracterizam esta fase. Também é importante realizar outros exames para anular possíveis causas de testosterona baixa, como dosagem da prolactina e gonadotrofinas (hormônios que estimulam os testículos) e hormônios relacionados à função da tireoide.

De acordo com o presidente da SBEM, a redução progressiva dos níveis de testosterona se inicia em torno dos 30 anos, a uma taxa de diminuição de 1% ao ano. Por isso, é preciso ficar atento ao diagnóstico após os 50 anos.
Tratamento
O tratamento da andropausa consiste em aplicar testosterona ou medicamentos que aumentem a produção deste hormônio pelos testículos. A testosterona pode ser administrada por via injetável, em gel ou adesivos transdérmico.

De acordo com Ricardo Meireles, todos os homens que apresentem níveis baixos de testosterona e sintomas compatíveis com a andropausa devem ser tratados, exceto se houver contraindicações, como câncer de próstata ou de mama masculina.

"Outras condições que contraindicam a reposição hormonal são a apneia do sono, a poliglobulia (excesso de glóbulos vermelhos), a epilepsia e a insuficiência cardíaca descompensada. Estas, entretanto, são contraindicações relativas que, quando tratadas, não impedem a reposição. Os níveis sanguíneos da testosterona devem ser mantidos dentro dos limites da normalidade".
Mudanças de hábitos
Como os homens podem sofrer perda de massa muscular e acúmulo de gordura na região abdominal, o ideal é manter a alimentação sempre saudável.

Segundo os médicos, não há um alimento específico para ser indicado, mas o excesso de peso pode agravar a deficiência do hormônio masculino. Já o emagrecimento, ajuda a normalizar os níveis de testosterona.

Por: Fernanda Frozza - Terra

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Dicas para prevenir a infecção urinária


Mais incidente nas mulheres do que nos homens, a infecção urinária costuma aparecer quando a imunidade do corpo está baixa. A maioria dos casos tem origem nas bactérias da flora intestinal, as quais passam pelo canal da uretra e caem na bexiga, provocando a infecção. Dor no baixo ventre na hora de urinar, vontade frequente de ir ao banheiro e micção com odor desagradável são alguns dos sintomas. Veja algumas medidas simples que ajudam a evitar o problema:

Hidratação: é imprescindível beber muito líquido (de preferência, água e bebidas naturais) para manter o aparelho urinário em atividade e, dessa forma, eliminar as impurezas do organismo.
Não reter a urina: uma vez que a doença é causada por uma bactéria, quanto mais a urina estiver parada, mais os agentes infecciosos vão proliferar na bexiga.
Higienização: quando for ao banheiro, limpe-se no sentido da frente para trás, de modo a evitar que as bactérias migrem do ânus para a vagina. Além disso, faça a limpeza da região genital antes e depois de ter relações sexuais.
Consuma vitamina C: os alimentos ou suplementos ricos nessa substância diminuem a acidez da urina. Uma das melhores opções é o suco de cranberry.

Fonte: Revista Saúde

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Terapia Sexual ajuda a manter o relacionamento


Discutir o relacionamento pode ser uma atitude normal entre os casais, mas quando o problema atinge a relação sexual é ideal que ambos procurem uma terapia específica para o assunto. O tratamento consiste em descobrir o motivo dos problemas sexuais do casal e cuidar para que possa ser evitado.

Segundo o urologista e terapeuta Luiz Mauro Coelho, um dos maiores problemas relacionados ao sexo são distúrbios ejaculatórios nos homens e distúrbio de desejo e falta de orgasmo nas mulheres.

Ele explica que o desejo sexual em ambos é biologicamente igual, mas existem fatores que influenciam na hora da procura pelo prazer. “O homem tem mais liberdade e mais testosterona, o que pode influenciar para ter um interesse maior. Enquanto a mulher é mais intimista e é marcada por repressões históricas da sociedade, o que vem mudando ultimamente”, disse.
Os problemas sexuais podem estar relacionados a fatores físicos e psicológicos. Segundo Luiz Mauro, a falta de conhecimento do próprio corpo pode influenciar no prazer. Além disso, no homem a ejaculação precoce, por exemplo, pode depender também da idade. Para ele, se o casal não conhece o próprio corpo, não sabe os pontos que lhe geram prazer. “Já a mulher, se não sente a vontade durante a relação sexual, ela deixa de gostar de fazer sexo e perde o interesse ao longo do relacionamento”, disse.
No tratamento, o médico faz uma psicoterapia e busca focar na principal disfunção do casal. Pode ser feita individualmente ou com os dois juntos. Em sessões semanais são discutidos o comportamento, as dificuldades de ambos, são passadas informações sobre os órgãos sexuais e indicados exercícios para o casal praticar em casa.

“Geralmente os homens demoram uma média de três anos para procurar o urologista e falar dos problemas sexuais. Mulheres demoram ainda mais para contarem o problema para ginecologistas”, disse o terapeuta. Os resultados da terapia sexual são observados em cerda de seis meses, segundo Luiz Mauro.

Fonte: Correio de Uberlândia