terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Dica de saúde: Faça o 'check up' anualmente e previna doenças!



Aproveite a chegada de 2014 cuidando da sua saúde. O início do ano é uma excelente oportunidade para que você procure um médico e evite problemas no futuros.
A realização periódica de um check-up é essencial para quem pretende manter a saúde em dia, já que a descoberta precoce de certas doenças é um importante passo no processo da cura. A denominação check-up é uma palavra de origem inglesa que significa controle e indica a realização de exames médicos regulares, uma ferramenta essencial para a manutenção da saúde.

Mesmo diante dos inúmeros benefícios deste procedimento, muitas pessoas só procuram auxílio médico quando já estão seriamente doentes, pois a atitude de comparecer com frequência ao médico não faz parte da cultura dos brasileiros, principalmente quando se fala do sexo masculino.

Homens e mulheres com idades entre 45 e 55 anos são aconselhados a realizar um check-up pelo menos uma vez ao ano, assim permanecem cientes do que está acontecendo com o seu organismo. A avaliação anual é importante para diagnosticar possíveis patologias em sua fase inicial, que podem ser tratadas da melhor maneira ou mesmo ser evitadas.
Dentre os exames do check-up estão: hemograma, creatinina, glicemia, colesterol total e fração, triglicérides, ácido úrico, urina rotina, fezes (parasitológico), parte renal, eletrocardiograma, ergométrico, raios-x do tórax, entre outros. E com relação à saúde do homem, o Antígeno Prostático Específico (PSA) e exame do toque retal.

Estes exames oferecem informações sobre a função do fígado, dos rins, presença ou não de parasita e vírus no organismo, assim como condições do sangue ao nível das plaquetas, açúcar e ferro entre outros dados que o médico poderá interpretar melhor de acordo com a queixa apresentada pelo paciente, caso ela exista.

Inúmeras patologias podem ser detectadas precocemente através do check-up preventivo. Outras tantas, crônicas e incuráveis, podem ter seu curso alterado de forma a proporcionar uma adequada qualidade de vida aos pacientes, que assim podem controlar melhor as manifestações dos males e evitar o surgimento de complicações futuras. Portanto, é de extrema importância realizar a avaliação com periodicidade adequada.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Reposição hormonal também é indicada para homens


Os problemas de saúde que surgem com o passar dos anos, como a redução dos hormônios, não é exclusividade das mulheres. A popularmente conhecida “andropausa” – na verdade um termo incorreto, faz analogia a menopausa – afeta os homens a partir dos 40 anos e é denominada Deficiência Androgênica do Envelhecimento Masculino (DAEM) ou Hipogonadismo Senil. Os sintomas, segundo o urologista Luiz Mauro Coelho Nascimento, vão desde a diminuição do desejo sexual a piora da qualidade das ereções, e assim como nas mulheres, pode causar depressão, osteoporose , alteração de humor e insônia.
No Brasil, segundo o especialista, não existem dados estatísticos confiáveis sobre a incidência da DAEM, mas nos Estados Unidos estima-se que de 2 a 4 milhões de  homens apresentem o problema e pequena parcela deles recebe tratamento. Para o médico, mesmo a queda dos hormônios masculinos sendo lenta e progressiva em relação às mulheres, o crescente aumento da expectativa de vida fará com que a “andropausa” chegue a todos os homens em idade mais ou menos avançada. “Nos últimos anos o interesse em estudos envolvendo o homem idoso aumentaram significativamente, trazendo uma relação muito forte entre hormônios masculinos e função sexual, osteoporose, depressão e qualidade de vida”, disse o especialista.
A redução da testosterona pode ainda estar associada a algumas doenças como obesidade, estresse, diabetes, Aids, alcoolismo e insuficiência renal, hepática e respiratória. Para o diagnóstico em pacientes com suspeita de hipogonadismo senil, recomenda-se procurar um especialista e fazer uma avaliação laboratorial, com a dosagem da testosterona biodisponível. “Se diagnostica a DAEM, poderá ser realizada a reposição hormonal. O tratamento é contra-indicado para pacientes com de câncer de próstata ou mama, obstrução urinária grave e apnéia do sono”, afirmou Luiz Mauro. 

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mulheres estão mais propícias a sofrer infecção urinária


Infecção urinária é a infecção bacteriana mais comum no ser humano, principalmente entre as mulheres dos 20 aos 40 anos e as grávidas. Já os homens sofrem mais na primeira infância e depois dos 55 anos, sobretudo por distúrbios na próstata.
O problema é tão recorrente que apenas 10% das pessoas que responderam à nossa enquete no site disseram desconhecer a dor e a ardência típicas da infecção.
Dependendo do local em que os agentes invasores se instalam, a doença é chamada de vulvovaginite (abertura da vagina), cistite (uretra e bexiga) ou pielonefrite (rins). E, na hora do aperto, muita gente ignora o sinal do cérebro de que a bexiga está cheia e deixa para fazer xixi depois. O problema é que, ao não urinar, a uretra pode ficar mais suja e facilitar uma complicação.
Quem esclareceu melhor o assunto nesta terça-feira (6) foi o urologista Marcelo Vieira, ao lado do ginecologista e consultor José Bento. Os médicos também ensinaram cinco dicas para evitar doenças no aparelho urinário.
Beber água é fundamental para prevenir inflamações e infecções. A hidratação ajuda a manter o aparelho ativo, com fluxo de urina normal e saudável. A água também é necessária para uma série de processos metabólicos e biológicos do organismo.
Outra dica importantíssima destacada pelo Bem Estar é que as pessoas devem prestar atenção na cor da urina, que precisa ser clara. Uma coloração mais amarelada pode ser falta de hidratação, alimentação ou decorrência do uso de medicamentos. A primeira urina do dia é mais escura porque à noite um hormônio secretado aumenta a absorção de água e a concentração do xixi.
Se houver sangue na urina, sinal de alerta: há 80% de chances de você precisar de tratamento. O sangue pode indicar infecções, doenças hereditárias (como rins policísticos), pedras nos rins, doenças de próstata, traumas e até tumores.
Portanto, sempre que você ou alguém da sua família detectar sangue na urina, é preciso procurar um médico e fazer os exames indicados. Esse xixi pode aparecer com coloração avermelhada ou até marrom, quase preta.
A dica seguinte é sempre urinar depois do sexo. Isso porque o atrito e as bactérias envolvidas na relação podem contaminar a região pélvica da mulher. Ao fazer xixi, o aparelho urinário é exercitado e elimina grande parte das bactérias que podem ter entrado na uretra e ir em direção à bexiga. A própria vagina já concentra micro-organismos que podem causar infecção.


A higiene íntima também é imprescindível, principalmente para as mulheres, que têm a vagina e o ânus em locais muito próximos. Uma boa dica é limpar, sempre que possível, o xixi com papel higiênico e o cocô com chuveirinho.
Sabonetes íntimos também são úteis, mas devem ser usados na medida certa (até uma vez por dia), porque a vagina tem uma flora bacteriana importantíssima para manter o pH da região e proteger a mulher. Absorventes internos precisam ser trocados a cada 2 ou 3 horas, e não se deve dormir com eles.
De qualquer forma, a limpeza precisa ser eficiente, para que as bactérias da vagina e do ânus não entrem no canal da uretra. A bactéria mais comum entre as responsáveis pela infecção é a Escherichia coli, que vive no intestino e pode passar para o trato urinário. Para evitar o contato desse aparelho com as fezes, devem-se limpá-las sempre de baixo para cima. Um lenço umedecido também pode ser um bom aliado na limpeza íntima feminina.


Diagnóstico

Existem dois exames essenciais para descobrir qual é a origem do seu problema urinário. O primeiro é um teste de urina tipo 1, que fica pronto no mesmo dia e detecta o número de leucócitos (células de defesa) no xixi. Se houver demais, é sinal de que alguma bactéria entrou no sistema urinário e está causando infecção.
O segundo exame é a urocultura. As bactérias da urina são cultivadas durante cinco dias para identificar quem são elas e, consequentemente, qual é o antibiótico mais eficaz para eliminá-las.

Fonte: Site Bem Estar

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Saiba mais sobre o papel do terapeuta sexual


A atividade sexual se faz presente desde a vida intra-uterina por meio de projeções, idealizações e expectativas dos pais.
Após o nascimento moldes sociais rígidos induzem e favorecem comportamentos de machos e fêmeas levando os indivíduos a representar papéis impostos pela sociedade independente de como possam a vir se posicionar um dia.
A saúde sexual influi fortemente em vários setores da vida humana, e na auto-estima , constituindo-se desta maneira em importante parâmetro de avaliação da saúde física e mental.
Alguns problemas sexuais, tais como insegurança quanto ao papel sexual desempenhado, e dificuldades em usufruir uma vida afetiva feliz nos relacionamentos podem estar relacionados a neuroses provocadas pela não resolução da fase edípica ou por castração de sentimentos de gênero pela não possibilidade de uma sexualidade livre de preconceitos.
As disfunções orgânicas costumam ser mais facilmente diagnosticadas pelo médico terapeuta sexual, por meio de exames laboratoriais e radiológicos facilitando e abreviando o diagnóstico e o tratamento.
Dor provocada pelas relações sexuais (dispareunia) geralmente tem causa orgânica e podem ser mais bem esclarecidas, por exames de ultra-sonografia ou de ressonância magnética revelando muitas vezes cistos ovarianos, endometrioses, miomas ou até mesmo inflamação das trompas.
Até mesmo um simples exame preventivo de rotina pode revelar feridas sangrantes no colo uterino que impossibilitam o coito, impedem gravidez e afastam o casal do convívio harmonioso.
Problemas emocionais devido a traumas de infância ou baixa auto-estima podem afastar o indivíduo do convívio social pelas mensagens negativas aprendidas.
O não enfrentamento destas questões produz uma retração do impulso sexual, depressão e até psicopatias graves. Estes casos necessitam de um cuidado psicoterápico maior para só depois com a resolução destas angustia a terapia sexual possa ser trabalhada.
Para os casais com inadequação sexual, ocorrendo à cooperação de ambas as partes, o tratamento evolui de forma mais suave e harmônica pela aceitação dos exercícios eróticos que estimulam a pratica do erotismo e da fantasia, aumentando o repertorio sexual.
Na ausência de um dos pares o terapeuta pode trabalhar o crescimento e a valorização do cliente aumentando sua auto-estima pela valorização de suas qualidades individuais.
A conduta sexual não é um fato isolado do leque de comportamento do indivíduo, mas um importante referencial que sinaliza o equilíbrio emocional e o reflexo deste comportamento na conduta com seu par.


Problemas sexuais não são quadros padronizados, todos os clientes devem ser avaliados de maneira individual para que o tratamento pelas técnicas comportamentais possa ser feito no tempo certo. Desta forma, as técnicas aplicadas em terapia sexual são apenas instrumentos que devem obedecer a uma regência do terapeuta de uma forma afinada.