quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

A doença que atinge milhões de brasileiros



O cálculo urinário, popularmente conhecido como pedra nos rins, é uma enfermidade que atinge de 5 a 10% da população segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN).
É comum o diagnóstico em pessoas acima de 40 anos, mas a doença pode atingir adolescentes e crianças.
A pedra nos rins é resultado da saturação de sais e outras substâncias que ficam saturadas na urina formando os cálculos, que geralmente são eliminados espontaneamente. Quando não causam obstrução urinária podem evoluir para uma infecção ou provocar a presença de sangue na urina.
A ingestão insuficiente de líquidos é uma das principais causas da formação de cálculos renais, beber pouca água prejudica a eliminação dos sais minerais do organismo que se acumulam lentamente até formarem a pedra.
O estudante Pedro Henrique Torrano se assustou ao saber que com 23 anos e em plena forma física foi diagnosticado com pedra nos rins. “Quando o médico me informou da pedra fiquei confuso, pois pratico esportes e pensava que pedra nos rins era doença de pessoas mais velhas”, afirmou o estudante.
A intervenção cirúrgica já não é usada com tanta freqüência como no passado, atualmente com a evolução de métodos diagnósticos é possível identificar pequenos cálculos urinários menores do que 0,5 cm, que provavelmente nem seriam notados. Já a cirurgia só é indicada para casos específicos que tenham algum tipo de complicação como afirma o urologista Luiz Mauro Coelho Nascimento. “O diagnóstico de cálculo renal está mais moderno e eficaz e a cirurgia tende a ser o último dos recursos, para pacientes com cálculos maiores, acompanhados de dor, infecção, hematúria ou obstrução, o tratamento clínico que deve ser tratado por técnicas progressivamente mais agressivas até que fiquem livres dos cálculos”, disse Dr. Luiz Mauro.

Livre-se desta pedra no caminho
Existem diversas maneiras para evitar a doença desde ingestão de líquidos a medidas dietéticas. Confira as dicas e fique livre de qualquer transtorno.

  • Pratique esportes e atividades físicas;
  • Beba muita água e sucos;
  • Evite sal e açúcar em grande quantidade;
  • Evite sucos de maçã e de laranja;
  • Água sem gás e sucos de frutas ralos são ideais para limpar os ris e mantê-los saudáveis.


terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Sexualidade infantil - Parte II


Por Dr. Luiz Mauro Coelho Nascimento


 A sexualidade na criança se desenvolve em fases ou períodos com características próprias, predomínio de determinadas áreas ou partes do corpo, mostrando assim a face multifacetada e parcial da sexualidade infantil. Em outras palavras, os diversos estágios diferenciam-se pela área de localização da libido à qual a energia do impulso está dirigida e são as seguintes:
Fase oral:
Este período de duração de aproximadamente 01 ano, e que segue ao nascimento, é assim denominado porque a maior parte das necessidades e satisfações da criança reside na boca, ou seja, a fonte corporal das excitações pulsionais se dá principalmente na zona bucal e trato digestivo.
Fase anal:
Esta fase transcorre em torno do segundo e terceiro ano de vida, quando a criança já se encontra bastante desenvolvida, e ela vai passando de uma situação passiva e receptiva, para uma posição ativa. Suas funções motoras e neurológicas estão mais desenvolvidas, aprendem a engatinhar, a ficar de pé sem apoio, a falar, conseguem de modo progressivo, o aprendizado do controle das funções fisiológicas, e principalmente o controle esfincteriano.
 O controle esfincteriano é importante para o desenvolvimento psicossexual, porque ele representa o controle motor de maneira geral, traz sensação de domínio, de prazer na expulsão ou na retenção das fezes ou urina.
Fase fálica:
Este período se inicia por volta dos três anos e perdura até os cinco ou seis anos de idade, quando os estágios anteriores são deixados para trás, passando a fazer parte da estrutura psicossexual da criança. È denominada de fase fálica, se reportando ao pênis, mas na verdade quer dizer que a libido ou a energia pulsional se concentra nos órgãos genitais, os quais passam a ser a zona erógena predominante, mas que não representam ainda a genitalização verdadeira, pois vale lembrar, que o conceito de sexo é de natureza ambígua, tendo em vista que a criança não distingue conscientemente a diferença sexual anatômica.
Fase de latência:
Por volta dos cinco ou seis anos de idade, inicia-se um período de relativa acalmia no desenvolvimento da criança, denominado de latência, o que não indica que exista uma parada no desenrolar sexual, mas sim uma nova estruturação da mesma, ou seja, os impulsos eróticos têm menor influência no modo de viver, e o ego se encontra menos turbulento com os conflitos emocionais do que nas fases anteriores, e assim usando dessa energia se fortalece, lidando melhor com os impulsos e com o mundo exterior.
Fase genital:
 Com final da latência, tempo de relativa calma dos impulsos sexuais, surge em torno dos dez ou onze anos, uma avalanche de energia pulsional, que não espera o tempo para a adaptação, inundando o aparelho psíquico do indivíduo, e confundindo-se com o aumento de crescimento e amadurecimento físico, “deságua” em conflitos psicológicos e emocionais, obrigando o aparelho psíquico, e a personalidade a reorganizarem-se, em busca de um novo equilíbrio; assim inicia-se a puberdade e/ou adolescência, tempo em que só podemos dizer que alvorece, pois não sabemos exatamente quando termina.
 Resumindo, nos primeiros anos de vida, as zonas erógenas nas quais a libido se liga, se dirigem ao próprio indivíduo. A partir da fase fálica ou edípica, a criança já começa a se interessar por objetos além do seu corpo, como também no adulto, ou seja, direcionando a libido, a energia a outros objetivos, como também a outras pessoas. Os períodos citados anteriormente, nem sempre são rígidos, quanto ao tempo e localização da área onde a energia sexual se liga, podendo existir modos mais generalizados de excitação/satisfação como atividade músculo-esquelética, estímulos proprioceptivos e exteroceptivos, dor, etc. No adulto normal, poderá haver a centralização da energia sexual em determinados órgãos ou regiões do corpo (genital), a isto se denomina de “primazia genital”, quando o pênis, o clitóris, a vagina e toda a zona genital passam a concentrar toda excitação sexual e podemos dizer que quanto maior a libido objetal, mais maduro e socializado será o indivíduo.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Dr. Luiz Mauro na Revista Perfil Médico

A edição de janeiro da revista Perfil Médico traz uma matéria, com depoimento do Dr. Luiz Mauro Coelho Nascimento, sobre a sexualidade após os 60 anos. O urologista e terapeuta sexual fala sobre os benefícios do sexo para pessoas nesta faixa etária e também dá dicas para melhorar a disposição sexual.

Confira a matéria na íntegra:




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Dr. Luiz Mauro é destaque no Jornal Vitoriosa

O Dr. Luiz Mauro falou para o Jornal Vitoriosa, da TV Vitoriosa, sobre a saúde do homem, que se cuidam menos, comparados às mulheres. Clique no link e veja a reportagem: http://uipi.tv.br/musicvideo.php?vid=77ac38348


terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Sexualidade Infantil - Parte I

Por Dr. Luiz Mauro Coelho Nascimento




“É como um traço (e)terno na finitude que a sexualidade se faz presente na experiência humana, desde o nascimento do indivíduo até sua morte. Uma dimensão da existência que não tem idade, que está presente em todo o viver (CARIDADE, 1996)”.
         
O conceito de Sexualidade Infantil, introduzido por Freud (1905), com a edição dos Três Ensaios sobre Sexualidade, quando a partir de observações de crianças que amamentavam no peito, que na realidade define uma linha de continuidade sexual, desde a infância até a maturidade; numa época na qual se pensava ver um aparecimento súbito, quase sem antecedentes da sexualidade, por ocasião da puberdade.
 Freud observou que as crianças após sentirem satisfeita sua fome (impulso de autoconservação), elas continuavam a sugar o peito, o dedo, ou a mão, demonstrando desta forma, que poderia haver demanda interna ainda não satisfeita, ou seja, que para além da satisfação de uma pulsão de autopreservação surgia uma busca pelo prazer e que este precisaria de outras atitudes para a sua resolução, exemplo: continuar sugando, movimentos musculares, etc. Esta demanda extra, que nesta etapa se liga à amamentação, vai se modificando ao longo do tempo até chegar à forma reconhecível na sexualidade do adulto.
Dentro de conceituação Freudiana, existem componentes orgânicos na sexualidade infantil, mas o que a caracteriza fundamentalmente é o carinho, o afeto, a dedicação maternal para com a criança, estabelecendo assim simbolizações. Quero enfatizar o conceito de psicossexualidade, introduzido por Freud, no qual se vislumbra o desenvolvimento sexual do ponto de vista biológico, com suas modificações durante o crescimento da criança, a ocorrer “pari passu” com o desenvolvimento da personalidade desta. Assim, ele vai relacionar determinadas características de personalidade e de comportamentos do adulto, a determinadas características das fases do desenvolvimento sexual da criança.