terça-feira, 15 de abril de 2014

65% dos brasileiros têm a próstata aumentada, veja como se cuidar



De acordo com estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com mais de 10 mil homens em 11 estados brasileiros, 65% deles têm indícios de próstata aumentada. No mundo, o número chega a 72%

Não é apenas a barriga que costuma ganhar mais medidas com o decorrer do tempo. A partir dos 50 anos, uma condição torna-se bastante comum entre os homens, o crescimento da próstata. Esta pequena glândula, de apenas 15 gramas e responsável pela produção do esperma, chega a pesar de 30 a 120 gramas com o passar do tempo, condição chamada de hiperplasia prostática, a doença mais comum na próstata. De acordo com estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) com mais de 10 mil homens em 11 estados brasileiros, 65% deles têm indícios de próstata aumentada. No mundo, o número chega a 72%.

A hiperplasia prostática é um inchaço da glândula que obstrui parcial ou totalmente a uretra. A doença começa silenciosa, sem alardes, aumentando aos poucos a frequência de urinar. Com o tempo, pode causar dor e a sensação de que a bexiga nunca se esvazia, o que prejudica toda a vida do homem, que precisa ir ao banheiro várias vezes durante o dia e à noite. Ele não consegue participar de uma reunião, dormir a noite toda, ir à uma sessão de cinema ou viajar. Casos graves levam o homem à retenção ou incontinência urinária ou até a insuficiência renal., explica o urologista Sandro Faria, um dos maiores pesquisadores sobre o tema.

Veja abaixo dez dicas sobre a condição, seu tratamento e prevenção:

Dica 01- A chance de apresentar hiperplasia benigna dobra a cada década do homem. É a doença mais comum da próstata.

Dica 02 - A hiperplasia prostática prejudica a qualidade de vida do homem e muda sua rotina, afetando o desempenho no trabalho, no humor, no casamento, na vida sexual. O principal sintoma é o aumento da frequência para urinar.

Dica 03 - Algumas condições favorecem o crescimento da próstata: fatores genéticos, diabetes, obesidade e tabagismo. Ter uma vida saudável, com alimentação equilibrada e sem cigarro, podem ajudar a diminuir as chances de apresentar o problema. É importante também procurar o urologista com frequência após os 40 anos.

Dica 04 - O diagnóstico é feito pela história clínica e toque retal. O ultrassom e o estudo urodinâmico são necessários em alguns casos.

Dica 05 - A dificuldade, segundo o especialista, é que a hiperplasia benigna ainda é negligenciada. “Há muitos casos de subdiagnóstico. Não temos dados estatísticos no Brasil, mas estima-se que, de seis milhões de pessoas que precisariam receber atenção ao problema, apenas 300 mil estão em tratamento".

Dica 06 - O crescimento da próstata não evolui para o câncer de próstata. São patologias concomitantes, como enfisema e câncer de pulmão.

Dica 07 - Não há nada comprovado que uma taça de vinho por dia ou alimentos como tomate e castanha ajudem a prevenir a doença na próstata.

Dica 08 – Casos mais leves são tratados com medicamento e, de acordo com o especialista, 30% dos pacientes precisam de cirurgia para reduzir o tamanho da próstata, que pode ser tradicional – de ressecção transuretral convencional para retirada fragmento da próstata pela uretra, ou a laser, que vaporiza a próstata.

Dica 09 - O tratamento mais avançado no Brasil atualmente é a cirurgia a laser, não invasiva, sem limite para o volume de próstata, o que aumenta o número de pessoas beneficiadas pela cirurgia. A tecnologia chamada de GreenLight reduz o tempo de internação e recuperação, e o paciente tem alta, em média, em até 24 horas. Mais de 600 estudos comprovam a eficácia e segurança do GreenLight, com mais de 500 mil pacientes tratados em todo o mundo.

Dica 10 - O tratamento com laser verde é um avanço para pacientes com doenças do coração, que precisam utilizar drogas anticoagulantes e antes não tinham alternativas de cirurgia. Como o sangramento é mínimo, não há necessidade de suspender o medicamento.

Fonte: runnersworld

terça-feira, 8 de abril de 2014

Saiba como a terapia sexual pode ajudar o seu relacionamento


Discussões e desavenças são consideradas normais em uma relação, porém quando estes problemas afetam a vida sexual de um casal algo mais sério pode estar acontecendo. O stress, a vida agitada e os compromissos profissionais podem dificultar a vida a dois, mas é importante separar um tempo para a intimidade: troca de carinhos, conversas ao pé do ouvido, atenção mútua e programas diferentes podem ser uma alternativa para que a rotina não acabe com o prazer nos relacionamentos. Mas nem sempre estas estratégias funcionam e o relacionamento pode esfriar e se perder  ao longo do tempo.
A definição de qualidade de vida, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), inclui o sexo prazeroso ao lado de padrões como: atividade física e alimentação equilibrada. Significa que não é possível pensar em saúde sem considerar o que acontece entre quatro paredes. Estatísticas apontam que cerca de 40 % das mulheres não tem orgasmo e que entre 10 homens que sofrem de disfunções sexuais, sete podem ser causadas por problemas psicológicos.
A falta de conversa e a pouca troca de intimidade podem ser determinantes para fracassos sexuais, talvez este seja o motivo do aumento da procura por terapia, que, inclusive, já está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Para o Urologista e Terapeuta Sexual, Luiz Mauro Coelho, que também oferece atendimento na rede pública, o mais importante na relação a dois é a comunicação. “Ninguém é feliz sozinho, num relacionamento as pessoas precisam uma das outras para se sentirem completas e para isso acontecer é preciso muita dedicação, conversa, amor e criatividade, tudo em doses exageradas”, afirma o terapeuta que enfatiza: “Quando as vias de comunicação de um relacionamento são, por algum motivo, falhas, o distanciamento é quase inevitável e transforma a vida relacional em uma batalha diária que pode gerar stress, inibição, ressentimentos e inadequação. Estes fatores agregados podem conduzir às disfunções sexuais, tanto masculinas como femininas”.
A auxiliar de comunicação Alessandra Mascura está casada há 15 anos e já enfrentou diversos problemas em seu relacionamento, os desentendimentos só foram resolvidos após ajuda profissional. “Durante anos eu e meu marido vivemos como inimigos e só conseguimos nos entender após a terapia que nos deu entendimento e trabalhou, principalmente, nosso psicológico. Hoje temos uma nova vida, somos mais cúmplices, amorosos e felizes”.
A demora ao buscar acompanhamento de um especialista, o preconceito são alguns dos fatores que deixam os problemas dos casais ainda maiores e muitas vezes sem solução, às vezes resultando no fim do relacionamento.
O Dr. Luiz Mauro Coelho dá dicas para evitar a rotina e suas
consequências:
·                    Criatividade – as preliminares nos aquece e aproxima, tornando possível a entrega;

·                    Comunicação – informação sobre como cada um gosta de ser estimulado sexualmente e em quais pontos;

·                    Medicamentos – confira quais medicamentos ambos usam e se elas interferem no seu desempenho sexual;

·                    Retarde o orgasmo – durante a relação sexual, chegue próximo ao clímax e depois deixe a excitação diminuir um pouco e recomece. Repita algumas vezes, e’ muito relaxante...;

·                    Procure ajuda – o mais rápido possível.