terça-feira, 5 de novembro de 2013
Terapia Sexual ajuda a manter o relacionamento
Discutir o relacionamento pode ser uma atitude normal entre os casais, mas quando o problema atinge a relação sexual é ideal que ambos procurem uma terapia específica para o assunto. O tratamento consiste em descobrir o motivo dos problemas sexuais do casal e cuidar para que possa ser evitado.
Segundo o urologista e terapeuta Luiz Mauro Coelho, um dos maiores problemas relacionados ao sexo são distúrbios ejaculatórios nos homens e distúrbio de desejo e falta de orgasmo nas mulheres.
Ele explica que o desejo sexual em ambos é biologicamente igual, mas existem fatores que influenciam na hora da procura pelo prazer. “O homem tem mais liberdade e mais testosterona, o que pode influenciar para ter um interesse maior. Enquanto a mulher é mais intimista e é marcada por repressões históricas da sociedade, o que vem mudando ultimamente”, disse.
Os problemas sexuais podem estar relacionados a fatores físicos e psicológicos. Segundo Luiz Mauro, a falta de conhecimento do próprio corpo pode influenciar no prazer. Além disso, no homem a ejaculação precoce, por exemplo, pode depender também da idade. Para ele, se o casal não conhece o próprio corpo, não sabe os pontos que lhe geram prazer. “Já a mulher, se não sente a vontade durante a relação sexual, ela deixa de gostar de fazer sexo e perde o interesse ao longo do relacionamento”, disse.
No tratamento, o médico faz uma psicoterapia e busca focar na principal disfunção do casal. Pode ser feita individualmente ou com os dois juntos. Em sessões semanais são discutidos o comportamento, as dificuldades de ambos, são passadas informações sobre os órgãos sexuais e indicados exercícios para o casal praticar em casa.
“Geralmente os homens demoram uma média de três anos para procurar o urologista e falar dos problemas sexuais. Mulheres demoram ainda mais para contarem o problema para ginecologistas”, disse o terapeuta. Os resultados da terapia sexual são observados em cerda de seis meses, segundo Luiz Mauro.
Fonte: Correio de Uberlândia