Por Luana Roque - Kompleta Comunicação
No Brasil a cada três
pessoas adultas que morrem duas são homens. Eles vivem, em média, sete anos
menos do que as mulheres e têm maior incidência de doenças do coração, câncer,
diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada.
Segundo
o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) os homens vivem cerca
de 7,6 anos menos que as mulheres e uma das principais causas do número de
óbitos é recorrer ao médico apenas quando a doença está em um estado avançado.
Por
essas razões, a realização periódica de um check-up é essencial para quem
pretende manter a saúde em dia, já que a descoberta precoce de certas doenças é
um importante passo no processo da cura. A denominação check-up é uma palavra
de origem inglesa que significa controle e indica a realização de exames
médicos regulares, uma ferramenta essencial para a manutenção da saúde.
Mesmo
diante dos inúmeros benefícios deste procedimento, muitos homens só procuram
auxílio médico quando já estão seriamente doentes, pois a atitude de comparecer
com frequência ao médico não faz parte da cultura dos brasileiros.
Homens
e mulheres com idades entre 45 e 55 anos são aconselhados a realizar um
check-up pelo menos uma vez ao ano, assim permanecem cientes do que está
acontecendo com o seu organismo. “A avaliação anual é importante para
diagnosticar possíveis patologias em sua fase inicial, que podem ser tratadas
da melhor maneira ou mesmo serem evitadas”, afirma o urologista Dr. Luiz Mauro
Coelho Nascimento.
Dentre
os exames do check-up estão: hemograma, creatinina, glicemia, colesterol total
e fração, triglicérides, ácido úrico, urina rotina, fezes (parasitológico),
parte renal, eletrocardiograma, ergométrico, raios-x do tórax, entre outros. E
com relação à saúde do homem, o Antígeno Prostático Específico (PSA) e exame do
toque retal.
O
urologista enfatiza a importância do acompanhamento, por meio dos exames.
“Inúmeras patologias podem ser detectadas precocemente através do check-up
preventivo. Outras tantas, crônicas ou não, podem ter seu curso alterado de
forma a proporcionar uma adequada qualidade de vida aos pacientes, que assim
podem controlar melhor as manifestações das mesmas e evitar o surgimento de
complicações futuras. Portanto, é de extrema importância realizar a avaliação
com periodicidade adequada”, disse.