Nos relacionamentos humanos busca-se harmonizar vários
encontros de amor, amizade, sexo, entretenimento, equilíbrio e, cada um busca a
sua maneira.
Quando se pensa em fazer sexo, há uma redução do campo de
atuação, ou seja, ocorre o que denominamos de genitalizacão, as pessoas focam
somente o que os órgãos genitais podem realizar, esquecendo-se do que o coração
e a emoção pode criar, imaginar, fantasiar...e tornar o encontro sexual
realmente prazeroso.
Cada um de nós tem objetivos diversos a serem alcançados nos
relacionamentos, e um dos pilares desta diversidade é a diferença no
comportamento masculino e feminino, do ponto de vista afetivo/sexual.
Em geral o que toda Mulher quer é fantasia:
Um amante maravilhoso;
Um amigo para todas as horas;
Um Pai protetor;
E tudo num Homem só.
Por sua vez o que todo Homem quer e deseja:
Uma amante maravilhosa;
Uma amiga para todas as horas;
Uma Mãe protetora;
E tudo numa Mulher só.
Para nossa (in)felicidade nem sempre alcançamos nossos
desejos, dado a nossa infinita singularidade, a qual nos torna únicos na
Historia, e talvez por isso somos seres gregários, necessitamos uns dos outros
e assim, nos completamos. Para isto, se requer dedicação MÚTUA, muito amor e
criatividade em doses bastante exageradas.
Às vezes não conseguimos esta completude e em geral sentimos
enorme dificuldade em COMUNICAR nossos sentimentos para nossa parceria, com
medo do que outro pode pensar medo de sermos humilhados, medo de sermos livres
e aprendermos como amar e relacionar sexualmente com o outro. Quando esta
situação se instala no casal, o distanciamento inicia o seu trabalho,
transformando a vida relacional num inferno, levando cada individuo a culpar-se
em primeira instância e depois o outro e como, de novo, a dificuldade na
COMUNICAÇÃO predomina, pode surgir ou parecer visível as disfunções sexuais,
tanto masculinas quanto femininas. Esta situação não precisa inexoravelmente
seguir este rumo, nós podemos interferir, procurar ajuda na parceria e com
profissionais que lidam com as dificuldades na sexualidade. Refletindo um pouco
no texto abaixo, talvez possamos encontrar respostas para as dificuldades de
relacionamento das parcerias, principalmente as sexuais;
Como Rubens Alves nos ensina: O bicho-de-pé’(Tunga
penetrans) merece sobreviver por suas múltiplas utilidades, entre elas, o seu
uso didático, utilíssimo em aulas de educação sexual. A jovem, com medo da
noite de núpcias, perguntou a mãe se doía muito. Ao que a mãe respondeu: “É
feito bicho-de-pé’. Dói um pouquinho, mas depois a gente não quer parar de se
esfregar...”.
Algumas dicas:
.Criatividade – as preliminares nos aquece e aproxima,
tornando possível a entrega;
.Comunicação – informação sobre como cada um gosta de ser
estimulado sexualmente e em quais pontos;
.Medicamentos – confira quais medicamentos ambos usam e se
elas interferem no seu desempenho sexual;
.Retarde o orgasmo – durante a relação sexual, chegue
próximo ao clímax e depois deixe a excitação diminuir um pouco e recomece. Repita
algumas vezes, e’ muito relaxante...;
.Procure ajuda – o mais rápido possível;
Enfim, “O amor nasce, vive e morre pelo poder – delicado –
da imagem poética que o amante vê no rosto da amada. O amor prefere a luz das
velas. Talvez porque seja isso tudo que desejamos da pessoa amada: que ela seja
uma luz suave que nos ajude a suportar o terror da noite” (Rubens Alves).